A fé genuína é um tesouro precioso que une a natureza humana à divina, levando à obediência e progresso espiritual. Pelo conhecimento de Deus e de Jesus, recebemos graça e paz, bem como promessas que nos tornam participantes da natureza divina. Essa fé deve ser cultivada continuamente, sendo o veículo para bênçãos espirituais. Assim, a vida cristã é um crescimento constante em glória e virtude.
01 – Para que Deus havia chamado Moisés? Êxodo 3:10-12.
Os anciãos de Israel foram instruídos pelos anjos de que o tempo para o seu libertamento estava próximo, e que Moisés era o homem que Deus empregaria para realizar esta obra. Os anjos também instruíam a Moisés quanto a havê-lo Jeová escolhido para quebrar o cativeiro de Seu povo. (Patriarcas e Profetas pág. 245).
02 – De que maneira ele queria empreender este libertamento? Onde estava o seu erro? Êxodo 2:11,12.
Supondo que deveriam obter sua liberdade, pela força das armas, tinha ele a expectativa de levar o exército hebreu contra as hostes do Egito e, tendo isto em vista, prevenia-se contra suas afeições, receando que, pelo seu apego à mãe adotiva ou a Faraó, não estivesse livre para fazer a vontade de Deus. (Patriarcas e Profetas pág. 245).
Moisés ainda não estava preparado para a obra de sua vida. Tinha ainda de aprender a lição de confiança no poder divino. Ele havia compreendido mal o propósito de Deus. Era sua esperança libertar Israel pela força das armas. Para isto arriscou tudo e fracassou. Derrotado e decepcionado, tornou-se fugitivo e exilado em terra estranha. (Educação pág. 62). Muitas vezes, compungindo até à indignação à vista da injustiça e opressão, ardia por vingar suas afrontas. Um dia, em que estava fora, vendo um egípcio ferir um israelita, lançou-se entre eles e matou o egípcio. (Patriarcas e Profetas pág. 246).
03 – Por que Deus permitiu isto?
Moisés fracassou lamentavelmente em sua primeira tentativa; e, como muitos outros, perdeu imediatamente a confiança em Deus, e deu as costas à obra que lhe era indicada. Fugiu da ira de Faraó. Concluiu que devido a seu grande pecado em tirar a vida ao egípcio, Deus não lhe permitiria ter qualquer parte na obra da libertação de Seu povo da cruel escravidão. Mas o Senhor permitiu essas coisas a fim de ensinar a Moisés a brandura, a bondade e a longanimidade necessárias a todo obreiro do Mestre, de maneira a ser bem-sucedido em Sua causa. ...(Conselhos aos Pais Professores e Estudantes pág. 407).
04 – O que a passagem pelo palácio do Egito havia trazido ao espírito de Moisés?
Moisés tinha sido ensinado a esperar lisonja e louvor por suas superiores aptidões; devia, agora, aprender lição diferente. (Conselhos aos Pais Professores e Estudantes pág. 407). As influências que o haviam cercado no Egito, a afeição de sua mãe adotiva, sua própria posição como neto do rei, o luxo e o vício que o seduziam de dez mil maneiras; o refinamento, sutileza e misticismo de uma religião falsa, tinham produzido certa impressão em seu espírito e caráter. (Educação pág. 63).
05 – Que lição Deus queria lhe ensinar? Colossenses 3:12.
Enquanto conduzia seus rebanhos através dos desertos das montanhas, e aos verdes pastos dos vales, o Deus da natureza ensinou-lhe a mais alta sabedoria. Na escola da natureza, tendo Cristo como professor, ele aprendeu lições de humildade, mansidão, fé e confiança; lições que lhe ligaram mais estreitamente o coração a Deus. Na solidão das montanhas, aprendeu aquilo que toda a sua instrução no palácio real fora incapaz de lhe comunicar - simples e inabalável fé, e uma contínua confiança no Senhor... Como pastor de ovelhas, Moisés aprendeu a cuidar da aflita, a tratar da enferma, a procurar pacientemente a extraviada, a ser longânimo com as indóceis, a suprir com amorável solicitude as necessidades dos tenros cordeirinhos e as faltas das velhas e das fracas. Nessa experiência, foi atraído para mais perto do Supremo Pastor. Uniu-se ao Santo de Israel, nEle imergindo. Acreditava no grande Deus. Entretinha comunhão com o Pai mediante humilde oração. Olhava ao Altíssimo quanto à educação nas coisas espirituais, e ao conhecimento de seu dever como fiel pastor. Sua vida ficou tão intimamente ligada ao Céu, que Deus falava com ele face a face, "como qualquer fala com o seu amigo". Êxodo 33:11. (Conselhos aos Pais Professores e Estudantes pág. 406-408).
06 – Como se tornou após esta lição? Números 12:3.
Suas acusações foram suportadas por Moisés em paciente silêncio. Foi a experiência ganha durante os anos de labuta e espera em Midiã - aquele espírito de humildade e longanimidade ali desenvolvidos - que preparou Moisés para defrontar com paciência a incredulidade e murmuração do povo, e o orgulho e inveja daqueles que deveriam ser seus inabaláveis auxiliadores. Moisés era "mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a Terra" (Números 12:3), e foi por isto que se lhe conferiu sabedoria e guia divinas mais do que aos outros. (Patriarcas e Profetas pág. 384).
07 – Como havia se tornado a sua fé?
Moisés não pensava simplesmente acerca de Deus; ele via a Deus. Deus era a constante visão diante dele. Nunca perdeu de vista a Sua face. Para Moisés, a fé não era uma conjectura, era a realidade. Ele cria que Deus dirigia sua vida em particular, e em todos os seus detalhes ele O reconhecia. Para obter a força a fim de resistir a todas as tentações, confiava nEle. (Educação pág. 63).
08 – O que a negligência de um único dever quase trouxera a Moisés? Êxodo 4:24-26.
Em caminho, quando vinha de Midiã, Moisés recebeu uma advertência assustadora e terrível, a respeito do desagrado do Senhor. Um anjo apareceu-lhe de maneira ameaçadora, como se o fosse imediatamente destruir. Explicação alguma se dera; Moisés, porém, lembrou-se de que havia desatendido um dos mandos de Deus; cedendo à persuasão de sua esposa, negligenciara efetuar o rito da circuncisão em seu filho mais moço. Deixara de satisfazer a condição pela qual seu filho poderia ter direito às bênçãos do concerto de Deus com Israel; e tal negligência por parte do dirigente escolhido de Israel não poderia senão diminuir a força dos preceitos divinos sobre o povo. Zípora, temendo que seu marido fosse morto, efetuou ela mesma o rito, e o anjo então permitiu a Moisés que prosseguisse com a jornada. Em sua missão junto a Faraó, devia Moisés ser colocado em posição de grande perigo; sua vida unicamente podia preservar-se pela proteção de santos anjos. Enquanto vivesse, porém, na negligência de um dever conhecido, não estaria livre de perigo; pois que não poderia estar protegido pelos anjos de Deus. (Patriarcas e Profetas págs. 255-256).
09 – Que pecado foi cometido por Moisés após anos de fidelidade? Números 20:7-12.
Os dois irmãos foram perante a multidão, indo Moisés com a vara de Deus na mão. Eles eram agora homens idosos. Muito tempo haviam suportado a rebelião e obstinação de Israel; mas agora, finalmente, mesmo a paciência de Moisés vacilou. "Ouvi, agora, rebeldes", exclamou ele: "porventura, faremos sair água desta rocha para vós outros?" Números 20:10. E, em vez de falar à rocha, como Deus lhe mandara, feriu-a duas vezes com a vara... Cansado com a contínua murmuração e rebelião do povo, Moisés perdera de vista o seu todo-poderoso Auxiliador; e sem a força divina veio a macular o relato de seus feitos com uma exibição de fraqueza humana. O homem que poderia ter permanecido puro, firme e abnegado até o final de sua obra, fora finalmente vencido. Deus fora desonrado perante a congregação de Israel, quando devia ter sido engrandecido e exaltado. (Patriarcas e Profetas págs. 417-418).
10 – O que acontecia caso Moisés não houvesse cometido este único pecado? I Tessalonissenses 4:17.
Não houvesse a vida de Moisés sido maculada por aquele único pecado, deixando de dar a Deus a glória de tirar água da rocha, em Cades, e teria entrado na Terra Prometida, e seria trasladado para o Céu sem ver a morte. Mas não ficou muito tempo no túmulo. O próprio Cristo, com os anjos que sepultaram a Moisés, desceu do Céu para chamar o santo que dormia. Satanás exultara com seu êxito, fazendo Moisés pecar contra Deus, e vir assim sob o domínio da morte. O grande adversário declarou que a sentença divina - "És pó, e em pó te tornarás" (Gên. 3:19) - lhe dava posse dos mortos. O poder da sepultura nunca havia sido quebrado, e todos os que se achavam no túmulo reclamava como cativos seus, para jamais serem libertos da tenebrosa prisão. (Patriarcas e Profetas pág. 478).
Publicado em 12/03/2014