Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento

Meditação do Dia - O Precioso Tesouro da Fé

Meditação do Dia - O Precioso Tesouro da Fé

A fé genuína é um tesouro precioso que une a natureza humana à divina, levando à obediência e progresso espiritual. Pelo conhecimento de Deus e de Jesus, recebemos graça e paz, bem como promessas que nos tornam participantes da natureza divina. Essa fé deve ser cultivada continuamente, sendo o veículo para bênçãos espirituais. Assim, a vida cristã é um crescimento constante em glória e virtude.

A Mensagem que determina o destino dos Homens

LIÇÃO 22 - DANIEL - EXEMPLOS DE SANTIFICAÇÃO

Texto básico: Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta. Daniel 6:4.

01 – Que relato nos fornece o espírito de profecia em relação à vida de DanielDaniel 6:4.

Um homem sujeito às mesmas paixões que nós, é descrito pela pena da Inspiração como isento de falta. Suas transações de negócios, quando submetidas à mais apurada fiscalização dos seus inimigos, foram consideradas sem falha. (Profetas e Reis pág. 546).

02 – Como ele se tornou apto para uma posição de tanta confiança? Mateus 25:21.

Em meio duma nação de idólatras, Daniel devia representar o caráter de Deus. Como se tornou ele apto para uma posição de tanta confiança e honra? Foi a fidelidade nas minúcias que lhe deu integridade à vida toda. Honrava a Deus nos menores deveres, e o Senhor com ele cooperava. (Parábolas de Jesus pág. 356).  Daniel foi submetido às mais severas tentações que podem assaltar os jovens de hoje; contudo, foi leal para com a instrução religiosa recebida na infância. Ele estava cercado por influências que subverteriam aqueles que vacilassem entre o princípio e a inclinação; todavia, a Palavra de Deus o apresenta como um caráter irrepreensível. (Santificação págs 21-22).

03 – Qual era o segredo da sua fidelidade? Confiava em sua própria força e sabedoria? Daniel 6:10.

Daniel não ousava confiar em seu próprio poder moral. A oração era para ele uma necessidade. Ele fazia de Deus a sua força e o temor do Senhor estava continuamente diante dele em todos os acontecimentos de sua vida. (Santificação pág. 22). 

04 – O que podemos aprender a respeito do caráter de Daniel? Salmos 86:2.

O caráter de Daniel é apresentado ao mundo como um admirável exemplo do que a graça de Deus pode fazer de homens caídos por natureza e corrompidos pelo pecado. O registro de sua vida nobre, abnegada, é uma animação para a humanidade em geral. Dela podemos reunir força para resistir nobremente à tentação e, firmemente e na graça da mansidão, suster-nos pelo direito sob a mais severa provação. (Santificação pág. 22).

O profeta Daniel tinha um caráter notável. Ele foi brilhante exemplo daquilo que os homens podem chegar a ser quando unidos com o Deus da sabedoria. Uma breve narrativa da vida deste santo homem de Deus ficou registrada para animação daqueles que poderiam, mais tarde, ser chamados a suportar a prova e a tentação. (Santificação pág. 19).

 05 – Mesmo estando tão intimamente ligado a Deus, havia em sua vida alguma pretensão de santidade? Por quê? Daniel 9:16,20.

Os que experimentam a santificação bíblica manifestarão um espírito de humildade. Como Moisés, depois de contemplarem a augusta e majestosa santidade, veem a sua própria indignidade contrastando com a pureza e excelsa perfeição do Ser infinito. O profeta Daniel é um exemplo da verdadeira santificação. Seus longos anos foram cheios de nobre serviço a seu Mestre. Foi um homem "mui desejado" do Céu (Daniel 10:11). Todavia, ao invés de pretender ser puro e santo, este honrado profeta, quando pleiteava perante Deus em prol de seu povo, identificou-se com os que positivamente eram pecadores em Israel. (O Grande Conflito pág. 470). Todavia, ele não se orgulhava de santificação; mas fazia o que era infinitamente melhor - vivia uma vida de fidelidade e consagração. (Santificação pág. 47).

06 – Podemos classificar a vida de Daniel como uma norma tão alta que não podemos alcançar? Por quê? I Pedro 1:15-16.

É necessário que cada pessoa, em cada escola ou outras instituições, esteja, como Daniel, em tão estreita ligação com a Fonte de toda sabedoria, que fique habilitada a atingir a mais alta norma em todos os sentidos. Daniel tinha diante de si o amor e o temor de Deus; e, consciente de sua responsabilidade para com Ele, exercitava todas as suas faculdades para corresponder o mais possível ao amoroso cuidado do grande Mestre. Os quatro jovens hebreus não permitiam que motivos egoístas e o amor dos divertimentos lhes ocupassem os áureos momentos da vida. Trabalhavam com um coração voluntário e um espírito pronto. Isso não é norma tão alta que qualquer jovem cristão não possa alcançar. (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes págs. 283-284). Seja como Daniel, aquele fiel estadista, homem que nenhuma tentação podia corromper. (Parábolas de Jesus pág. 332).

 07 – O que podemos aprender das orações de Daniel? I João 3:21-22.

Que zelo e fervor caracterizam suas súplicas! A mão da fé se alça para agarrar as infalíveis promessas do Altíssimo. Sua alma luta em agonia. E ele tem a evidência de que sua oração é ouvida. Sabe que a vitória é sua. Se nós, como um povo, orássemos como Daniel e lutássemos como ele lutou, humilhando nosso coração perante Deus, haveríamos de presenciar tão notáveis respostas às nossas petições quanto as que foram dadas a Daniel. (Santificação pág. 53).

08 – O que seria de Daniel se houvesse cedido às circunstâncias? Tiago 1:6-7.

Que seria de Daniel e seus companheiros se se tivessem comprometido com aqueles oficiais pagãos e cedido à pressão da ocasião, comendo e bebendo como era costume entre os babilônios? Aquele único exemplo de desvio dos princípios lhes teria debilitado a consciência do direito e da aversão ao mal. A condescendência com o apetite teria envolvido o sacrifício do vigor físico, a clareza do intelecto e o poder espiritual. Um passo errado teria, provavelmente, levado a outros, até que, interrompendo sua conexão com o Céu, teriam sido arrastados pela tentação. (Fundamentos da Educação Cristã págs. 80-81).

09 – Do que Deus necessita hoje? João 15:10.

A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus. (Educação pág. 57). Há em nossos dias necessidade de homens como Daniel - homens que possuam a abnegação e a coragem de serem radicais reformadores de temperança. (Temperança pág. 237).

10 – Existem desculpas para o pecado? Por quê? João 16:33.

A recusa a satisfazer o apetite pervertido é uma ação honrosa. Pecar não é varonil; condescender com hábitos prejudiciais no comer e beber, é fraqueza, covardia, rebaixamento; negar ao apetite pervertido, porém, é força, valor, nobreza. Na corte de Babilônia, Daniel estava rodeado de seduções para pecar, mas com o auxílio de Cristo permaneceu em sua integridade. Aquele que não é capaz de resistir à tentação, quando toda a facilidade para vencer foi posta a seu alcance, não é registrado nos livros do Céu como um homem. (Temperança pág. 189).

Daniel amava, temia e obedecia a Deus. Todavia não fugiu para longe do mundo para evitar sua corruptora influência. Na providência de Deus ele devia estar no mundo, todavia não ser do mundo. (Temperança pág. 190).

11 – Qual será a experiência dos que experimentam a obra de santificaçãoTiago 4:10.

Não pode haver exaltação própria, jactanciosa pretensão à libertação do pecado, por parte dos que andam à sombra da cruz do Calvário. Sentem eles que foi seu pecado o causador da agonia que quebrantou o coração do Filho de Deus, e este pensamento os levará à humilhação própria. Os que mais perto vivem de Jesus, mais claramente discernem a fragilidade e pecaminosidade do ser humano, e sua única esperança está nos méritos de um Salvador crucificado e ressurgido. (O Grande Conflito pág. 471).

 

Publicado em 12/03/2014

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