Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento

Meditação do Dia - Transformados de Glória em Glória

Meditação do Dia - Transformados de Glória em Glória

Quando iluminado pelo Espírito, o crente contempla a perfeição de Jesus, reconhece seu próprio pecado e incapacidade, mas encontra em Cristo inocência e poder infinito. Ele se alegra profundamente pelo sacrifício de Cristo, que nos concede Sua justiça. O eu se torna insignificante; Jesus é tudo.

Chegou a Hora

Lição 20 - A Fé - Parte II

Texto Básico: Quem há entre vós que tema a Jeová, e ouça a voz do seu servo? quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor, e firme-se sobre o seu Deus. Isaias 50:10.

1 – O que Satanás espera destruir no tempo de angústia? Como? Heb. 10: 35-39.

Acusando Satanás o povo de Deus por causa de seus pecados, o Senhor lhe permite que os prove até o último ponto. Sua confiança em Deus, sua fé e firmeza, serão severamente postas à prova. Ao reverem o passado, suas esperanças desfalecem; pois que em sua vida inteira pouco bem podem ver. Estão perfeitamente cônscios de sua fraqueza e indignidade. Satanás se esforça por aterrorizá-los com o pensamento de que seus casos não dão margem a esperança, que a mancha de seu aviltamento jamais será lavada. Espera destruir-lhes a fé, de tal maneira que cedam às suas tentações, desviando-se de sua fidelidade para com Deus. (O Grande Conflito, pág. 618, 619).

2 – Qual a maior preocupação que o povo de Deus terá?  II Cor. 13:5; Apoc. 3:10.

Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam por destruí-lo, a angústia que sofrem não é, todavia, o medo da perseguição por causa da verdade; receiam não se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: "Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo." Se pudessem ter a segurança de seu perdão, não recuariam da tortura ou da morte; mas, se se mostrassem indignos, e perdessem a vida por causa dos seus defeitos de caráter, o santo nome de Deus seria então vituperado. (O Grande Conflito, pág. 619).

3 – Chegarão ao ponto de crer que foram perdoados? Hebreus? 4:16.

Afligem a alma perante Deus, indicando o anterior arrependimento de seus muitos pecados, e reclamando a promessa do Salvador: "Que se apodere de Minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo." Isa. 27:5. Sua fé não desfalece por não serem suas orações de pronto atendidas. Sofrendo embora a mais profunda ansiedade, terror e angústia, não cessam as suas intercessões. Apoderam-se da força de Deus como Jacó se apoderara do Anjo; e a linguagem de sua alma é: "Não Te deixarei ir, se me não abençoares." (O Grande Conflito, pág. 619 e 620).

4 – Por que não terá segurança de suplicar de Deus o livramento? Romanos 8:1.

Se Jacó não se houvesse primeiro arrependido de seu pecado de obter pela fraude o direito de primogenitura, Deus não lhe teria ouvido a oração, preservando-lhe misericordiosamente a vida. Semelhantemente, no tempo de angústia, se o povo de Deus tivesse pecados não confessados que surgissem diante deles enquanto torturados pelo temor e angústia, seriam vencidos; o desespero suprimir-lhes-ia a fé, e não poderia ter confiança para suplicar de Deus o livramento. Mas, ao mesmo tempo em que têm uma profunda intuição de sua indignidade, não possuem falta oculta para revelar. Seus pecados foram examinados e extinguidos no juízo; não os podem trazer à lembrança. (O Grande Conflito, pág. 619 e 620).

5 – Quem passou por experiência semelhante? Mateus 26:37,38; Luc. 22:44.

Novamente foi o Filho de Deus tomado de sobre-humana aflição e, desfalecido e exausto, arrastou-Se outra vez para o lugar de Sua luta anterior. Seu sofrimento era ainda maior que antes. Ao sobrevir-Lhe a agonia da alma, "Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão". Os ciprestes e as palmeiras foram as silenciosas testemunhas de Sua angústia. Dos folhudos ramos caía denso orvalho sobre Seu corpo prostrado, como se a natureza chorasse sobre seu Autor sozinho em luta contra os poderes das trevas. Pouco tempo antes, Jesus Se mostrara qual vigoroso cedro, resistindo à tempestade da oposição que desencadeava contra Ele sua fúria. ... Com firmes acentos entoara Seus cânticos de louvor. Dirigira aos discípulos palavras de ânimo e ternura. Agora chegara a hora do poder das trevas. Agora se Lhe ouvia a voz no silêncio da noite, não em notas de triunfo, mas plena de humana angústia. (O Desejado de Todas as Nações, 690. 691).

6 – Até que ponto as trevas O levou?

De novo sentira Ele o anseio da companhia, de algumas palavras dos discípulos, que trouxessem alívio e quebrassem o encanto das trevas que quase O venciam... Voltando, Jesus tornou a procurar o Seu retiro, caindo prostrado, vencido pelo horror de uma grande treva. A humanidade do Filho de Deus tremia naquela probante hora. Não orava agora pelos discípulos, para que a fé deles não desfalecesse, mas por Sua própria alma assediada de tentação e angústia. O tremendo momento chegara - aquele momento que decidiria o destino do mundo. (O Desejado de Todas as Nações, 690. 691).

7 – O que Jesus temeu? Hebreus 5:7.

Satanás torturava com cruéis tentações o coração de Jesus. O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro. A esperança não Lhe apresentava Sua saída da sepultura como vencedor, nem Lhe falava da aceitação do sacrifício por parte do Pai. Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus, que Sua separação houvesse de ser eterna. (O Desejado de Todas as Nações, 753).

8 – O que Ele venceu através da oração e fé? I João 5:4.

A agonia de Cristo não cessou, mas Sua depressão e desânimo O deixaram. A tempestade não amainou de maneira alguma, mas Aquele que dela era objeto estava fortalecido para lhe enfrentar a fúria. Saiu calmo e sereno. Uma paz celestial pairava-Lhe no rosto manchado de sangue. Suportara aquilo que criatura alguma humana jamais poderia sofrer; pois provara os sofrimentos da morte por todos os homens.  (O Desejado de Todas as Nações, 694).

9 – Sua vitória no calvário foi através da fé?

Em meio da horrível escuridão, aparentemente abandonado por Deus, sofrera Cristo as piores conseqüências da miséria humana. Durante aquelas horas pavorosas, apoiara-Se às provas que anteriormente Lhe haviam sido dadas quanto à aceitação de Seu Pai. Estava familiarizado com o caráter de Deus; compreendia-Lhe a justiça, a misericórdia e o grande amor. Descansava, pela fé nAquele a quem Se deleitara sempre em obedecer. E à medida que em submissão Se confiava a Deus, o sentimento da perda do favor do Pai se desvanecia. Pela fé saiu Cristo vitorioso. (O Desejado de Todas as Nações, 756).

10 – Apesar do decreto que autorizará as turbas matar os santos, como estará eles nessa hora? Salmos 125:1

Vi um impresso, espalhado nas diferentes partes da Terra, dando ordens para que se concedesse ao povo liberdade para, depois de certo tempo, matar os santos, a menos que estes renunciassem a sua fé estranha, abandonassem o sábado e guardassem o primeiro dia da semana. Mas nessa hora de provação os santos estavam calmos e tranqüilos, confiando em Deus e descansando em Sua promessa de que um meio de livramento lhes seria preparado. (Primeiros Escritos, pág. 282, 283).

Publicado em 06/03/2014

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