Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento

Meditação do Dia - Transformados de Glória em Glória

Meditação do Dia - Transformados de Glória em Glória

Quando iluminado pelo Espírito, o crente contempla a perfeição de Jesus, reconhece seu próprio pecado e incapacidade, mas encontra em Cristo inocência e poder infinito. Ele se alegra profundamente pelo sacrifício de Cristo, que nos concede Sua justiça. O eu se torna insignificante; Jesus é tudo.

Chegou a Hora

Lição 19 - A Fé - Parte I

Texto Básico: Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Hebreus 10:38.

1 – O que muitos cristãos têm deixado de exercer?

Tenho visto freqüentemente que os filhos do Senhor negligenciam a oração, especialmente a oração secreta, e isto muito; que muitos não exercem aquela fé que têm o privilégio e o dever de exercer, esperando muitas vezes receber aquele sentir que unicamente a fé pode trazer. (Primeiros Escritos, pág. 72).

2 – Sentimento é o mesmo que fé?

Sentimento não é fé; ambos são coisas distintas. Cabe a nós exercitar a fé; mas aquele sentimento de alegria e as bênçãos, Deus é quem os dá. A graça de Deus vem à alma pelo conduto da fé viva, e está ao nosso alcance exercitar semelhante fé. (Primeiros Escritos, pág. 72).

3 – Por que muitos ficam perplexos e desanimados?

Muitos que buscam sinceramente a santidade de coração e a pureza de vida ficam perplexos e desanimados. Estão constantemente a olhar para si mesmos e lamentando sua falta de fé; por que não têm fé, acham que não podem rogar as bênçãos divinas. Essas pessoas confundem sentimento com fé. Olham acima da simplicidade da fé verdadeira, trazendo assim sobre a sua alma grandes trevas. Deveriam volver o pensamento de si mesmas e demorá-lo na misericórdia e bondade de Deus, recordando as Suas promessas, e então simplesmente crer que Ele há de cumprir Sua palavra. (Mensagens aos Jovens, pág. 111).

4 – O que faz a verdadeira fé? Hebreus 11:1.

A verdadeira fé apreende e suplica a bênção prometida, antes que esta se realize e a experimentemos. Devemos, pela fé, enviar nossas petições para dentro do segundo véu, e fazer com que nossa fé se apodere da bênção prometida e a invoque como sendo nossa. Devemos então crer que recebemos a bênção, porque nossa fé se apoderou dela, e segundo a Palavra, é nossa. "Tudo o que pedirdes, orando, creia que o recebereis e tê-lo-eis." Isto é fé, e fé pura; o crer que recebemos a bênção, mesmo antes que a vejamos. Quando a bênção prometida se realiza, e é fruída, cessa a fé. (Primeiros Escritos, pág. 72).

5 – Onde devemos depositar nossa confiança?

Não devemos confiar em nossa fé, mas sim nas promessas de Deus. Quando nos arrependemos de nossas passadas transgressões de Sua lei, e resolvemos prestar obediência no futuro, devemos crer que Deus, por amor de Cristo, nos aceita, perdoando-nos os pecados. Trevas e desânimo às vezes sobrevêm à alma, ameaçando dominar-nos; mas não devemos rejeitar a nossa confiança. Devemos conservar os olhos fitos em Jesus, quer haja sentimento quer não. Devemos procurar cumprir fielmente todo dever conhecido, e então repousar calmamente nas promessas divinas. (Mensagens aos Jovens, pág. 111).

6 – O que muitos supõem? Em que tempo é essencial exercermos fé? João 15:7. I João 3:22.

Muitos supõem, todavia, que têm muita fé quando participam amplamente do Espírito Santo, e que não podem ter fé a menos que sintam o poder do Espírito. Tais pessoas confundem a fé com as bênçãos que a acompanham. O tempo em que propriamente deveríamos exercer a fé é aquele em que nos sentimos privados do Espírito. Quando densas nuvens de trevas parecem pairar sobre o espírito, é ocasião para fazer com que a fé viva penetre as trevas e disperse as nuvens. A verdadeira fé baseia-se nas promessas contidas na Palavra de Deus, e apenas aqueles que obedecem a essa Palavra podem exigir suas gloriosas promessas. "Se vós estiverdes em Mim, e as Minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito." "E qualquer coisa que Lhe pedirmos, dEle a recebemos, porque guardamos os Seus mandamentos e fazemos o que é agradável à Sua vista." (Primeiros Escritos, pág. 72, 73).

7 – O fato de sentir-nos indignos significa que estamos perdidos?

Por vezes uma profunda sensação de nossa indignidade fará atravessar nosso pensamento um frêmito de terror; mas isso não é prova de que Deus Se tenha mudado quanto a nós, ou nós quanto a Deus. Nenhum esforço se deve fazer para levar a mente a certa intensidade de emoção. Podemos não sentir hoje a paz e alegria que sentimos ontem; mas devemos pela fé tomar a mão de Cristo, e confiar nEle tão plenamente nas trevas como na luz. (Mensagens aos Jovens, pág. 111, 112).

8 – Como temos muitas vezes ofendido o Salvador? Efésios 6:16.

Vi que havíamos duvidado das seguras promessas, e ofendido o Salvador pela nossa falta de fé. Disse o anjo: "Cingi a armadura, e sobretudo, tomai o escudo da fé; pois isto resguardará o coração, a própria vida, dos dardos inflamados do maligno." Se o inimigo puder levar os desanimados a desviar de Jesus os olhos, a olhar para si mesmos e ocupar-se com sua própria indignidade, em vez de considerar a dignidade de Jesus, Seu amor, Seus méritos e Sua grande misericórdia, ele lhes tirará o escudo da fé e alcançará seu objetivo; e eles ficarão expostos às suas terríveis tentações. Os fracos, portanto, deverão olhar para Jesus, e crer nEle. Então exercitarão a fé. (Primeiros Escritos, pág. 73).

9 – Como reagir às acusações de Satanás?

Satanás poderá segredar: "És pecador demasiado grande para que Cristo te possa salvar." Conquanto devais reconhecer que sois de fato pecador e indigno, podereis enfrentar o tentador com o clamor: "Por virtude da expiação, eu reclamo Cristo como o meu Salvador. Não confio nos meus próprios merecimentos, mas sim no precioso sangue de Jesus, que me purifica. Neste momento eu apóio em Cristo minha desamparada alma." A vida do cristão tem de ser uma vida de constante e viva fé. Uma confiança permanente, uma firme esperança em Cristo, trará à alma paz e segurança. (Mensagens aos Jovens, pág. 112).

10 – Mesmo Após ter recebido a chuva serôdia, as vestes brancas da justiça de Cristo, o selo do Deus vivo, os santos se sentirão indignos?

Se Jacó não se houvesse primeiro arrependido de seu pecado de obter pela fraude o direito de primogenitura, Deus não lhe teria ouvido a oração, preservando-lhe misericordiosamente a vida. Semelhantemente, no tempo de angústia, se o povo de Deus tivesse pecados não confessados que surgissem diante deles enquanto torturados pelo temor e angústia, seriam vencidos; o desespero suprimir-lhes-ia a fé, e não poderia ter confiança para suplicar de Deus o livramento. Mas, ao mesmo tempo em que têm uma profunda intuição de sua indignidade, não possuem falta oculta para revelar. Seus pecados foram examinados e extinguidos no juízo; não os podem trazer à lembrança. (O Grande Conflito, pág. 620).

11 – O que é preciso para enfim, contemplarmos Jesus em sua glória?

Que ninguém pense que poderá alcançar, sem fervoroso esforço de sua parte, a certeza do amor de Deus. Quando à mente é permitido demorar por longo tempo apenas sobre coisas terrestres, é difícil mudar os hábitos de pensamento. Aquilo que os olhos vêem e os ouvidos ouvem, muitas vezes atrai a atenção e absorve os interesses. Mas se quisermos entrar na cidade de Deus e contemplar Jesus em Sua glória, temos de acostumar-nos a contemplá-Lo com os olhos da fé aqui mesmo. As palavras e o caráter de Cristo devem ser muitas vezes o objeto de nossos pensamentos e nossa conversação; e cada dia deve ser dedicado algum tempo especialmente à devota meditação sobre esses assuntos sagrados. (Mensagens aos Jovens, pág. 113, 114).

Publicado em 06/03/2014

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