A escada é o meio de comunicação entre Deus e o homem. Como a escada, se bem que seu topo penetrasse no Céu, tinha sua base na Terra, assim Cristo, se bem que Deus, revestiu Sua divindade com a humanidade e no mundo foi “achado na forma de homem”.
1ª – Quem são as verdadeiras testemunhas de Deus? Qual seu interesse?
Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Isaías 43:10.
Aquilo que Deus propôs realizar em favor do mundo por intermédio de Israel, a nação escolhida, Ele executará afinal por meio de Sua igreja na Terra hoje. Ele arrendou Sua vinha "a outros lavradores", isto é, ao Seu povo que guarda o concerto, e que fielmente dá "os seus frutos". Jamais esteve o Senhor sem verdadeiros representantes na Terra e que fazem do interesse de Deus o seu próprio interesse. Essas testemunhas do Senhor são contadas entre o Israel espiritual, e em relação a eles se cumprirão todas as promessas do concerto feitas por Jeová a Seu antigo povo. (Profetas e Reis pág. 674).
2ª – O que fazem esses mensageiros escolhidos?
Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. Malaquias 4:5.
Hoje, no espírito e poder de Elias e de João Batista, mensageiros escolhidos por Deus estão chamando a atenção de um mundo em vias de julgamento para os solenes acontecimentos a terem lugar breve, em conexão com as horas finais de graça e o aparecimento de Cristo Jesus como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Logo cada homem deverá ser julgado segundo as obras feitas no corpo. A hora do juízo de Deus é chegada, e sobre os membros de Sua igreja na Terra repousa a solene responsabilidade de advertir aos que estão mesmo às bordas, por assim dizer, da eterna ruína. A cada ser humano em todo o mundo que estiver disposto a atender, devem-se tornar claros os princípios em jogo na grande controvérsia em curso, princípios dos quais pende o destino de toda a humanidade. (Profetas e Reis págs. 676,677).
3ª – Sua obra é local ou mundial?
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Mateus 28:19.
Receberam graça e verdade, não para si apenas, mas para que, por seu intermédio, o conhecimento de Deus pudesse iluminar a Terra. Tem Deus proporcionado luz a Seus servos nesta geração? Então devem eles deixá-la brilhar ao mundo. (Grande Conflito pág. 461).
4ª – A exemplo dos discípulos nas bodas em Caná, o que é testemunhar (pregar o evangelho)?
E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo. I João 4:14.
A atenção dos presentes voltou-se então para os discípulos. Tiveram pela primeira vez a oportunidade de reconhecer-lhes a fé em Jesus. Contaram eles o que tinham visto e ouvido no Jordão, e acendeu-se em muitos corações a esperança de haver Deus despertado um libertador para Seu povo. As novas do milagre espalharam-se por toda aquela região, e foi levada a Jerusalém. Com novo interesse, examinaram os sacerdotes e anciãos as profecias que indicavam a vinda de Cristo. Havia ansioso desejo de saber a missão desse novo mestre, que, de maneira tão despretensiosa, aparecia entre o povo. (O Desejado de todas as nações pág. 134).
5ª – Que método evangelístico Jesus usava?
E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. Lucas 10:1.
A Majestade do Céu viajava de uma localidade para outra a pé, ensinando ao ar livre, nas praias e nos montes. Assim atraía a Si o povo. Somos nós maiores que nosso Senhor? Era correto o Seu método? (Evangelismo pág. 58).
Esse trabalho de casa em casa, em busca de almas, à procura da ovelha perdida, é o trabalho mais importante que se possa efetuar. (Evangelismo pág.431).
6ª – Que é necessário a fim de adotar Seus métodos?
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Mateus 11:29.
Se quiserdes aproximar-vos do povo de maneira aceitável, humilhai vosso coração diante de Deus e aprendei Seus métodos. Muito nos instruiremos para nosso trabalho, mediante o estudo dos métodos de trabalho de Cristo, bem como a maneira de Ele Se aproximar do povo. Na história do evangelho temos o relato de como Ele trabalhou em favor de todas as classes e como, ao trabalhar em cidades e vilas, milhares eram atraídos a Ele para ouvirem Seus ensinos. O grande Professor formulou planos para Sua obra. Estudai estes planos. (Evangelismo pág. 53).
7ª – Porque Jesus ia a banquetes?
E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. Lucas 5:29.
Quando convidado para um banquete, Cristo aceitava o convite para enquanto estivesse sentado à mesa semear no coração dos presentes a semente da verdade. Sabia Ele que a semente assim semeada brotaria e produziria frutos. (Evangelismo pág. 58).
Bem sabia que isso daria motivo de escândalo ao partido dos fariseus, comprometendo-O também aos olhos do povo. Nenhuma questão de política, entretanto, podia influenciar Lhe os movimentos. Para Ele, as distinções exteriores não tinham nenhum valor. (O desejado de todas as nações págs. 251,252).
8ª – Quem, e porque censurariam Jesus?
E os escribas deles, e os fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos e pecadores? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos. Lucas 5:30,31.
Não há uma ordem monástica na Terra, da qual Ele não houvesse de ser excluído, por estar fora das regras prescritas. Em todas as denominações religiosas, e em quase todas as igrejas, podem-se encontrar pessoas fanáticas, que O teriam censurado por Suas liberais misericórdias. Haveriam de encontrar motivo de crítica no fato de Ele comer com publicanos e pecadores; tê-Lo-iam acusado de Se conformar com o mundo por assistir a uma festa de casamento, e censurá-Lo-iam impiedosamente por permitir que os amigos fizessem uma ceia em Sua honra e na de Seus discípulos. (Obreiros Evangélicos págs.334,335).
Publicado em 12/03/2014