Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento

Meditação do Dia - O Precioso Tesouro da Fé

Meditação do Dia - O Precioso Tesouro da Fé

A fé genuína é um tesouro precioso que une a natureza humana à divina, levando à obediência e progresso espiritual. Pelo conhecimento de Deus e de Jesus, recebemos graça e paz, bem como promessas que nos tornam participantes da natureza divina. Essa fé deve ser cultivada continuamente, sendo o veículo para bênçãos espirituais. Assim, a vida cristã é um crescimento constante em glória e virtude.

A Mensagem que determina o destino dos Homens

LIÇÃO 14 - O OBJETIVO DAS PROVAÇÕES

Texto básico: Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso. Pois ele faz a ferida, e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam. Em seis angústias te livrará, e em sete o mal não te tocará. Jó 5:17-19.

01 – Qual é o objetivo das provações?  Salmos 51:7.

As provações da vida são obreiras de Deus, para remover de nosso caráter impurezas e arestas. Penoso é o processo de cortar, desbastar, aparelhar, lustrar, polir; é penoso estar, por força, sob a ação da pedra de polimento. Mas a pedra é depois apresentada pronta para ocupar seu lugar no templo celestial. O Mestre não efetua trabalho assim cuidadoso e completo com material imprestável. Só as Suas pedras preciosas são polidas, como colunas de um palácio. (O Maior Discurso de Cristo, pág. 10 e Mensagens aos Jovens pág. 117).

02 – O que Deus nos revela por meio das aflições? Qual é o nosso dever ao nos sobrevir as provas? Hebreus 12:1.

E também para os que choram em provação e dor, existe conforto. A amargura do desgosto e da humilhação é preferível às satisfações do pecado. Por meio da aflição revela-nos Deus os lugares infeccionados em nosso caráter, para que, por Sua graça, possamos vencer nossas faltas. Desconhecidos capítulos que nos dizem respeito são-nos patenteados, e sobrevém a prova, a ver se aceitamos a repreensão e o conselho de Deus. Quando provados, não nos devemos afligir e impacientar. Não nos devemos rebelar, ou buscar fugir à mão de Cristo. Antes humilhar a alma perante Deus. Os caminhos do Senhor são obscuros ao que procura ver as coisas sob um aspecto agradável para si mesmo. Afiguram-se sombrios e destituídos de alegria à nossa natureza humana. Mas os caminhos do Senhor são de misericórdia, e o fim é salvação. (O Desejado de Todas as Nações pág. 301).

03 – Como nos tornaremos se persistirmos e vencermos as provas? Salmos 37:6.

O Senhor permite provações, para sermos purificados do mundanismo, do egoísmo, de traços de caráter grosseiros e não semelhantes aos de Cristo. Tolera que passem sobre nosso ser as águas profundas da tribulação, para que O conheçamos, e a Jesus Cristo, a quem enviou, para que experimentemos o desejo intenso de ser purificados de toda a contaminação, e saiamos da prova mais puros, santos e felizes. Muitas vezes entramos na fornalha da provação com a alma entenebrecida pelo egoísmo; se, porém, permanecermos pacientes sob a prova cruciante, refletiremos, ao dela sair, o caráter divino. Se Seu propósito na aflição for alcançado, "fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu juízo, como o meio-dia". Salmos 37:6. (Parábolas de Jesus pág. 175).

04 – Como Deus educa a Sua igreja na terra? Daniel 12:10.

Pelo sofrimento e perseguição, a glória - o caráter - de Deus será manifestada em Seus escolhidos. A igreja de Deus, odiada e perseguida pelo mundo, é educada e disciplinada na escola de Cristo; caminha na Terra pela estrada estreita, é purificada na fornalha da aflição, segue o Senhor através de duras batalhas, exercita-se na abnegação e sofre amargas experiências, mas reconhece por tudo isso a culpa e a miséria do pecado e aprende a afugentá-lo. (O Maior Discurso de Cristo pág. 31).

05 – O que podemos aprender por meio das aflições? Jó 5:17-19.

Mas quando nos sobrevém a tribulação, quantos de nós são como Jacó! Julgamos ser a mão de um inimigo; e na escuridão lutamos cegamente até ter gasto as forças, sem encontrarmos conforto nem libertação. O toque divino em Jacó ao raiar do dia, revelou Aquele com quem estivera lutando - o Anjo do concerto; e pranteando, deixou-se cair impotente nos braços do Infinito Amor, para receber as bênçãos que sua alma anelava. Também nós precisamos aprender que as provações significam benefício, e não desprezar o castigo do Senhor, nem desfalecer quando somos por Ele repreendidos. (O Maior Discurso de Cristo pág. 11).

06 – Por que Deus permite o sofrimento e a calamidade? Hebreus 10:21,22.

De sua fidelidade nessa obra não só depende o bem-estar de outros como também vosso destino eterno. Cristo procura erguer todos quantos querem ser alçados à Sua companhia para que sejamos um com Ele, como Ele é um com o Pai. Permite que tenhamos contato com o sofrimento e calamidade para nos tirar de nosso egoísmo; procura desenvolver em nós os atributos de Seu caráter - compaixão, ternura e amor. Aceitando esta obra de beneficência entramos em Sua escola para sermos qualificados para as cortes de Deus. Rejeitando-a, rejeitamos Sua instrução, e escolhemos a eterna separação de Sua presença. (Parábolas de Jesus págs. 388-389).

07 – Como podemos adquirir mais paciência? Provérbios 11:12.

Há um maravilhoso poder no silêncio. Quando vos falarem palavras impacientes, não pagueis na mesma moeda. Palavras que se digam em resposta a uma pessoa irada geralmente agem como um chicote, fustigando-lhe o temperamento e tornando-o mais furioso. Mas a ira que encontra o silêncio, bem depressa se dissipa. Refreie o cristão a língua, resolvendo firmemente não falar palavras ásperas, impacientes. Com a língua refreada, poderá ele ser vitorioso, cada vez que for chamado a passar por uma provação da paciência. (Mensagens aos Jovens págs. 135-136).

08 – Como se porta o verdadeiro cristão em meio às provas? I Pedro 5:7.

Ninguém que recebe a Palavra de Deus está isento de dificuldades; mas quando vem a aflição, o verdadeiro cristão não se torna inquieto, sem confiança nem desanimado. Embora não vejamos o resultado definido das circunstâncias, ou não percebamos o propósito das providências de Deus, não devemos rejeitar nossa confiança. Lembrando-nos da terna misericórdias do Senhor, lancemos sobre Ele nossos cuidados e esperemos com paciência Sua salvação. (Parábolas de Jesus págs. 60-61).

09 – Quais são as luzes que resplandecem em nosso caráter? Tiago 5:10,11.

As provações suportadas com paciência, as bênçãos recebidas com gratidão, as tentações resistidas varonilmente, a mansidão, a bondade, misericórdia e amor manifestados habitualmente, são luzes que resplandecem no caráter, em contraste com as trevas do coração egoísta, em que nunca brilhou a luz da vida. (O Maior Discurso de Cristo pág. 44).

10 – Qual é a experiência daqueles que tem o coração firme em Deus? Salmos 26:1.

Conquanto a calúnia possa enegrecer a reputação, não pode manchar o caráter. Este se encontra sob a guarda de Deus. Enquanto não consentirmos em pecar, não há poder, diabólico ou humano, que nos possa trazer uma nódoa à alma. Um homem cujo coração está firme em Deus é, na hora de suas mais aflitivas provações e desanimadoras circunstâncias, o mesmo que era quando em prosperidade, quando sobre ele pareciam estar a luz e o favor de Deus. Suas palavras, seus motivos, suas ações, podem ser desfigurados e falsificados, mas ele não se importa, pois tem em jogo maiores interesses. Como Moisés, fica firme como "vendo o invisível" Hebreus 11:27; não atentando nas "coisas que se vêem, mas nas que se não vêem". II Coríntios 4:18. (O Maior Discurso de Cristo pág. 32).

11 – O que o tempo da prova revelará? Malaquias 3:18.

Quando o tempo de prova vier, revelar-se-ão os que fizeram da Palavra de Deus sua regra de vida. No verão, nenhuma diferença se nota entre os ciprestes e as outras árvores; mas, ao soprarem as rajadas hibernais, aqueles permanecem inalteráveis, enquanto estas perdem a folhagem. Assim aquele que com coração falso professa a religião, pode agora não se diferençar do cristão verdadeiro; está, porém, justamente diante de nós o tempo em que a diferença aparecerá. Levante-se a oposição, de novo exerçam domínio o fanatismo e a intolerância, acenda-se a perseguição, e os insinceros e hipócritas vacilarão, renunciando a fé; mas o verdadeiro crente permanecerá firme como uma rocha, tornando-se mais forte a sua fé, sua esperança mais viva do que nos dias da prosperidade. (O Grande Conflito pág. 602).

 

 

Publicado em 12/03/2014

Gostou do conteúdo? Compartilhe!

Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento