A fé genuína é um tesouro precioso que une a natureza humana à divina, levando à obediência e progresso espiritual. Pelo conhecimento de Deus e de Jesus, recebemos graça e paz, bem como promessas que nos tornam participantes da natureza divina. Essa fé deve ser cultivada continuamente, sendo o veículo para bênçãos espirituais. Assim, a vida cristã é um crescimento constante em glória e virtude.
1-Antes de Jesus ser assunto ao céu, que ordem expressa foi dada por Ele através da Sua comissão?
Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; Mateus 28: 19.
As palavras de Cristo, na encosta da montanha, foram o anúncio de que Seu sacrifício em favor do homem era pleno, completo. As condições para a expiação haviam sido cumpridas; realizara-se a obra para que Ele viera a este mundo. Achava-Se a caminho para o trono de Deus, a fim de ser honrado pelos anjos, os principados e as potestades. Entrara em Sua obra mediadora. Revestido de ilimitada autoridade, dera aos discípulos a comissão: "Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos." Mat. 28:19 e 20. O Desejado de Todas as Nações, pág. 819.
2-Em que base está fundamentada a ordem de Jesus em Mateus 28:19
É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra. Mateus 28:18.
"Toda a autoridade Me foi dada no Céu e na Terra." Mat. 28:18. Para nossa redenção, todo poder é dado Àquele que Se colocou à testa da humanidade. Por quase seis semanas, o Santo travou uma batalha com os poderes das trevas no deserto da tentação, vencendo não em Seu favor, mas em nosso favor, tornando possível que cada filho e filha de Adão vencessem mediante os méritos de Sua pureza. Manuscrito 110, 1901 (Sermons and Talks, págs. 174-176.
“Portanto ide, e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.” Mat. 28:18 e 19. Falou-lhes também da promessa de Cristo de enviar o Consolador, por cujo poder grandes sinais e maravilhas seriam feitos, e contou-lhes quão gloriosamente havia esta promessa sido cumprida no dia de Pentecoste. Com profundo interesse e grata e pasma alegria, os irmãos atentaram para as palavras de Paulo. Pela fé aprenderam a maravilhosa verdade do sacrifício expiatório de Cristo, e receberam-No como seu Redentor. Foram então batizados em nome de Jesus; "e, impondo-lhes Paulo as mãos" (Atos 19:6), receberam também o batismo do Espírito Santo que os capacitou a falar as línguas de outras nações e a profetizar. Dessa forma estavam habilitados a trabalhar como missionários em Éfeso e circunvizinhanças, e também a sair para proclamar o evangelho na Ásia Menor. Atos dos Apóstolos, pág. 283.
3- Tanto no rito do batismo, como em todos os pontos importantes da fé, que representava o nome de Jesus? Segundo a luz dada a irmã White, como os discípulos deveriam realizar o batismo?
E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dada entre os homens, em que devamos ser salvos. Atos 4:12
Deviam os discípulos levar avante sua obra no nome de Cristo. Cada uma de suas palavras e atos devia atrair a atenção sobre Seu nome como possuindo esse poder vital pelo qual os pecadores podem ser salvos. Sua fé devia centralizar-se nAquele que é a fonte de misericórdia e poder. Em Seu nome deviam apresentar suas petições ao Pai, e receberiam resposta. Deviam batizar no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O nome de Cristo devia ser a senha, a insígnia, o laço de união, a autoridade para sua norma de prosseguimento e a fonte de seu sucesso. Nada devia ser reconhecido em Seu reino que não trouxesse Seu nome e inscrição. Atos do Apóstolos, pág. 28.
4- Em harmonia com o texto acima, que diz a ir. Ellen White sobre a senha, a insígnia e o laço de união?
Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, Colossenses 2:2.
A - Senha - Seu nome devia ser-lhes a senha, o vínculo de união. Em Seu nome deviam vencer as fortalezas do pecado. A fé em Seu nome devia assinalá-los como cristãos. III Testemunhos Seletos, pág. 206.
B - Insígnia - Este reino não é como esperavam os ouvintes de Cristo, um domínio temporal e terreno. Cristo estava a abrir aos homens o reino espiritual de Seu amor, Sua graça, Sua justiça. A insígnia do reino do Messias distingue-se pela imagem do Filho do homem. Seus súditos são os humildes de espírito, os mansos, os perseguidos por causa da justiça. Deles é o reino dos Céus. Conquanto não se tenha ainda realizado plenamente, iniciou-se neles a obra que os tornará "idôneos para participar da herança dos santos na luz". Col. 1: 12. Maior Discurso de Cristo, pág. 6.
C - Laço de União - Cristo traz Seus discípulos em viva comunhão com Ele e com o Pai. Mediante a operação do Espírito Santo na mente humana, o homem torna-se completo em Cristo Jesus. A união com Cristo promove um laço de união entre uns e outros. Esta união é a mais convincente prova ao mundo, da majestade e virtude de Cristo, e de Seu poder de tirar o pecado. Manuscrito 111, 1903.
5-O que o caráter de Cristo deve ser para nós?
Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, Tito 2:7.
Pelo sacrifício de Cristo, foi tomada providência para que o crente receba todas as coisas que dizem respeito à vida e piedade. Deus nos convida a alcançarmos a norma da perfeição, e põe diante de nós o exemplo do caráter de Cristo. O Salvador mostrou, por meio de Sua humanidade consumada por uma vida de constante resistência ao mal, que, com a cooperação da Divindade, podem os seres humanos alcançar nesta vida a perfeição de caráter. Esta é a certeza que Deus nos dá de que também nós podemos alcançar a vitória completa. Atos dos Apóstolos, pág. 531.
A verdade foi alcançada mediante fervorosa oração e atenta pesquisa da Palavra Inspirada. O Senhor deseja que andemos e trabalhemos em perfeita união. Seu nome, Cristo Jesus, deve ser nossa senha, Seu exemplo nossa insígnia de distinção, os princípios de Sua Palavra o alicerce de nossa piedade (amor à religião). A união de espírito e ação será nossa força. Review and Herald, 19 de agosto de 1909. Meditação Matinal -1968, pág. 349.
6- Como recebemos essas virtudes?
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Filipenses 2: 8.
Por Sua obediência perfeita tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo, nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com Seu espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Parábolas de Jesus, pág. 311.
7- Por que os discípulos podiam falar em Nome de Jesus?
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. João 15:15.
Eles podiam falar no nome de Jesus com segurança; pois não era Ele seu Amigo e Irmão mais velho? Levados em íntima comunhão com Cristo, assentaram-se com Ele nos lugares celestiais. Atos dos apóstolos 46. Ao tempo em que essas palavras foram pronunciadas, os discípulos não as puderam compreender; mas depois de haverem testemunhado os sofrimentos de Cristo, depois de Sua crucificação, ressurreição e ascensão ao Céu, e após haver o Espírito Santo repousado sobre eles no dia do Pentecoste, tiveram mais clara compreensão do amor de Deus, e da natureza desse amor que deviam possuir uns pelos outros. Então pôde João dizer a seus condiscípulos: "Conhecemos a caridade nisto: que Ele deu a Sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos." I João 3:16. Atos dos Apóstolos, pág. 547.
Publicado em 11/05/2016