A fé genuína é um tesouro precioso que une a natureza humana à divina, levando à obediência e progresso espiritual. Pelo conhecimento de Deus e de Jesus, recebemos graça e paz, bem como promessas que nos tornam participantes da natureza divina. Essa fé deve ser cultivada continuamente, sendo o veículo para bênçãos espirituais. Assim, a vida cristã é um crescimento constante em glória e virtude.
01 – Do que a palavra de Deus nos adverte? Salmos 51:11.
Sem o Espírito de Deus, de nada vale o conhecimento da Palavra. A teoria da verdade não acompanhada do Espírito Santo, não pode vivificar a mente, nem santificar o coração. Pode estar-se familiarizado com os mandamentos e promessas da Bíblia, mas se o Espírito de Deus não introduzir a verdade no íntimo, o caráter não será transformado. Sem a iluminação do Espírito, os homens não estarão aptos para distinguir a verdade do erro, e serão presa das tentações sutis de Satanás.(Parábolas de Jesus págs. 408-411).
02 – É possível obtermos o conhecimento da verdade, e no entanto não praticá-la? Por quê? Tiago 2:14.
Uma pessoa pode ser capaz de apresentar a letra da Palavra de Deus, pode estar familiarizada com todos os seus mandamentos e promessas; mas a menos que o Espírito Santo impressione o coração com a verdade, alma alguma cairá sobre a Rocha e se despedaçará. A mais esmerada educação, as maiores vantagens, não podem tornar uma pessoa um veículo de luz sem a cooperação do Espírito de Deus.(O Desejado de Todas as Nações pág. 672).A profissão de fé e a posse da verdade na alma são duas coisas distintas. Não basta meramente o conhecimento da verdade. Podemos possuir esta e ainda o teor de nossos pensamentos não ser alterado. O coração precisa ser convertido e santificado.(Parábolas de Jesus pág. 97).
03 – Como se encontram muitos hoje, mesmo sendo membros da igreja? Neemias 9:35.
Muitos há hoje em dia que estão seguindo a mesma trilha. Embora membros da igreja, não são conversos. Podem tomar parte no culto religioso e cantar o salmo: "Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por Ti, ó Deus!"Salmos 42:1 porém, dão testemunho de falsidade. Aos olhos de Deus, não são mais justos que o maior pecador. O que se alegra com prazeres mundanos, que ama a ostentação, não pode servir a Deus. Como o rico da parábola, essa pessoa não tem pendor para combater os prazeres da carne. Anseia satisfazer o apetite. Escolhe a atmosfera do pecado. Repentinamente é arrastado pela morte e baixa ao túmulo com o caráter formado durante a vida em parceria com os agentes satânicos. Na cova não tem a possibilidade de escolher nada, seja bom ou mau; porque quando o homem morre, sua memória perece.Salmos 146:4; Eclesiastes 9:5 e 6 (Parábolas de Jesus pág. 270).
04 – Que importante lição podemos aprender em João 15:6?
"Meu Pai é o Lavrador. Toda a vara em Mim, que não dá fruto, a tira."João 15:1e 2.Conquanto o enxerto esteja externamente unido à videira, pode não haver nenhuma ligação vital. Então não haverá crescimento ou fertilidade. Assim pode haver uma aparente conexão com Cristo, sem uma real união com Ele pela fé. Uma profissão de religião introduz os homens na igreja, mas o caráter e a conduta mostram se eles se acham em ligação com Cristo. Se não dão frutos, são falsas varas. Sua separação de Cristo envolve uma ruína tão completa como a que é representada pela vara seca. "Se alguém não estiver em Mim", disse Cristo, "será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem."João 15:6. (O Desejado de Todas as Nações pág. 676).
05 – O que podemos aprender pela história do passado? Levítico 10:1-3.
Dez milhares vezes dez milhares podem professar obedecer à lei e ao evangelho, e todavia estarem vivendo em transgressão. Os homens podem apresentar de modo claro as exigências da verdade aos outros e, todavia, manterem carnal seu próprio coração. O pecado pode ser amado e praticado em secreto. A verdade de Deus talvez não lhes seja verdade, porquanto o coração não foi santificado por ela. O amor do Salvador talvez não exerça nenhum poder constrangedor sobre suas baixas paixões. Pela história do passado, sabemos que homens podem ocupar sagradas posições, e ainda lidar enganosamente com a verdade de Deus. Não podem erguer a Deus mãos santas "sem ira nem contenda". Isto é porque Deus não tem domínio sobre a mente deles. A verdade nunca se lhes imprimiu no coração.(Testemunhos Seletos Mundial vol. 2 págs. 207-208).
06 – Que questão surge frequente? Qual é a razão?
Freqüentemente surge a questão: Por que, pois, há tantos pretensos crentes na Palavra de Deus, nos quais não se vê uma reforma na linguagem, no espírito e no caráter? Por que há tantos que não podem sofrer oposição a seus propósitos e planos, que manifestam temperamento não santificado, e cujas palavras são rudes, insultuosas e apaixonadas? Vê-se em sua vida o mesmo amor-próprio, a mesma condescendência egoísta, a mesma índole e linguagem precipitada, vistos na vida do mundano. Há o mesmo orgulho sensitivo, a mesma entrega ao pendor natural, a mesma perversidade de caráter, como se a verdade lhes fosse inteiramente desconhecida. A razão é que não são convertidos. Não esconderam no coração o fermento da verdade. Não teve ele oportunidade de realizar sua obra. Suas tendências naturais e cultivadas para o mal não foram subjugadas a Seu poder transformador. A vida dessas pessoas revela a ausência da graça de Cristo, uma descrença em Seu poder de regenerar o caráter. (Parábolas de Jesus págs. 99-100).
07 – Na parábola de Mateus 25, em que situação se encontram as virgens loucas? Mateus 25:7-9.
Há pessoas que tem recebido a preciosa luz da justiça de Cristo, mas não agem de acordo com ela; essas são virgens loucas. Na parábola das virgens, cinco são representadas como prudentes e cinco como loucas. O nome “virgens loucas” representa o caráter daqueles que não experimentaram uma verdadeira conversão operada pelo Espírito de Deus. A vinda de Cristo não transforma as virgens loucas em prudentes. Quando Cristo vier, as balanças do Céu pesarão o caráter e decidirão se ele é puro, santificado e santo ou se é impuro e impróprio para o reino do céu. Aqueles que teêm desprezado a graça divina que está à sua disposição e que os qualificaria para habitarem no céu, serão as virgens loucas. Elas tiveram toda luz, todo conhecimento, mas falharam em obter o óleo da graça, elas não receberam o poder santificador da verdade.(RH 19/08/1890).
08 – Qual é a causa de muitos se encontrarem nessa condição? Mateus 7:26-27.
A classe representada pelas virgens loucas não é hipócrita. Têm consideração pela verdade, advogaram-na, são atraídos aos que crêem na verdade, mas não se entregaram à operação do Espírito Santo. Não caíram sobre a rocha, que é Cristo Jesus, e não permitiram que sua velha natureza fosse quebrantada.(Parábolas de Jesus pág. 411).
09 – Porque muitos caem no mesmo erro? Onde deve se iniciar a mudança?
O homem que tenta observar os mandamentos de Deus por um senso de obrigação apenas - porque é requerido que assim faça - jamais sentirá o prazer da obediência. Não obedece. Quando, por contrariarem a inclinação humana, os reclamos de Deus são considerados um fardo, podemos saber que a vida não é uma vida cristã... Não basta a mudança exterior para pôr-nos em harmonia com Deus. Muitos há que procuram reformar-se, corrigindo este ou aquele mau hábito, e esperam desse modo tornar-se cristãos, mas estão principiando no lugar errado. Nossa primeira tarefa é com o coração.(Parábolas de Jesus pág. 97).
10 – O que devemos compreender? Jeremias 13:23.
Quando virdes vossa pecaminosidade, não espereis até que vos tenhais melhorado. Quantos há que julgam não ser suficientemente bons para ir a Cristo! Tendes esperança de tornar-vos melhor mediante vossos próprios esforços? "Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal."Jeremias 13:23.Só em Deus é que há socorro para nós. Não devemos esperar persuasões mais fortes, melhores oportunidades ou um temperamento mais santo. De nós mesmos nada podemos fazer. Temos de ir a Cristo exatamente como nos achamos. (O Caminho a Cristo pág. 31).
11 – Qual é a nossa única esperança? Isaias 45:22.
Nossa única esperança, se queremos vencer, é unir nossa vontade à vontade de Deus, e operar em cooperação com Ele hora a hora, dia a dia. Não nos é possível reter o eu, e não obstante entrar no reino de Deus. Se havemos de atingir um dia a santidade, será mediante a renúncia do próprio eu e a recepção da mente de Cristo. O orgulho e a suficiência própria devem ser crucificados. Estamos nós dispostos a pagar o preço que nos é exigido? Estamos dispostos a pôr nossa vontade em perfeita conformidade com a vontade de Deus? Até que estejamos prontos a fazê-lo, não pode a transformadora graça de Deus manifestar-se em nós.(O Maior Discurso de Cristo pág. 143).
Publicado em 12/03/2014