Cristo na cruz foi o meio pelo qual se encontraram a misericórdia e a verdade, e a justiça e a paz se beijaram. Este é o meio que deve mover o mundo.
1- Podemos por nós mesmos escapar dos clamores da nossa natureza caída?
Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá. Salmos 1:6.
Em nossa própria força, nos é impossível escapar aos clamores de nossa natureza caída. Satanás nos trará tentações por esse lado. Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações, enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo terreno que devemos atravessar, nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória. Não é de Sua vontade que fiquemos desvantajosamente colocados no conflito com Satanás. Não quer que fiquemos intimidados nem desfalecidos pelos assaltos da serpente. "Tende bom ânimo", diz Ele, "Eu venci o mundo." João 16:33. Conselho Sobre Regime Alimentar, pág.152.
2- Como podemos ser participantes da natureza de Cristo?
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Hebreus 4:15.
Nada havia Nele que correspondesse aos sofismas de Satanás. Ele não consentia com o pecado. Nem por um pensamento cedia à tentação. O mesmo se pode dar conosco. A humanidade de Cristo estava unida a divindade; estava habilitado para o conflito, mediante a presença interior do Espírito Santo. E veio para nos tornar participantes da natureza divina. Enquanto a Ele estivermos ligados pela fé, o pecado não mais terá domínio sobre nós. Deus nos toma a mão da fé, e a leva a apoderar-se firmemente da divindade de Cristo, a fim de atingirmos a perfeição de caráter. O Desejado de Todas as Nações, pág. 123.
Cristo, o segundo Adão, veio em semelhança de carne pecaminosa. Em benefício do homem, tornou-Se sujeito à tristeza, ao cansaço, à fome e à sede. Era sujeito à tentação, mas não cedeu ao pecado. Nele não havia nenhuma mancha de pecado. Jesus declarou: "Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai" [em Minha vida terrestre]. Manuscrito 99, 1903.
3- Por que é necessário ao homem ser participantes da natureza de Divina?
Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. 1 João 2:6.
O homem não pode vencer as tentações de Satanás sem combinar o poder divino com a sua habilidade. Assim foi com Jesus Cristo: Ele podia lançar mão do poder divino. Ele não veio ao nosso mundo para prestar a obediência de um Deus inferior a um superior, mas como homem, para obedecer à Santa Lei de Deus, e desta maneira Ele é nosso exemplo. O Senhor Jesus veio ao nosso mundo, não para revelar o que Deus podia fazer, e, sim, o que o homem podia realizar, mediante a fé no poder de Deus para ajudar em toda emergência. O homem deve, pela fé, ser participante da natureza divina e vencer toda tentação com que é assaltado. Mensagens Escolhidas,vol. III pág.140.
4-Qual era o objetivo de Cristo?
Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Mateus 11: 27.
Nele temos uma oferta completa, um infinito sacrifício, um poderoso Salvador, capaz de salvar perfeitamente todos os que por Ele se chegam a Deus. Com amor vem Ele revelar o Pai, para reconciliar com Deus o homem, para fazê-lo nova criatura, renovado segundo a imagem Daquele que o criou. Mensagens Escolhidas, vol. I, pág. 321.
5-O que Cristo apresentou ao mundo, desfazendo os enganos de Satanás?
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5:8.
Apresentou aos homens exatamente o contrário das representações do inimigo quanto ao caráter de Deus, e neles procurou gravar o amor do Pai, que "amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". João 3:16. Acentuou aos homens a necessidade da oração, do arrependimento, da confissão e do abandono do pecado. Ensinou-lhes a honestidade, a clemência, a misericórdia e a compaixão, ordenando-lhes não amarem apenas aos que os amavam, mas os que os odiavam e os maltratavam. Em tudo isto, estava Jesus a revelar-lhes o caráter do Pai, que é longânimo, misericordioso e piedoso, tardio em iras, e grande em beneficência e verdade. Fundamentos da Educação Cristã, pág.177.
6-O que é essencial na vida do cristão?
E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás; 2 Coríntios 2:10.
Seria melhor não existir do que viver dia após dia destituído desse amor que Cristo revelou em Seu caráter e recomendou a Seus filhos. Cristo disse: "Que vos ameis uns aos outros; como Eu vos amei a vós." João 13:34. Vivemos num mundo cruel, insensível, impiedoso. Satanás e sua confederação estão usando todo artifício para seduzir as almas pelas quais Cristo deu Sua preciosa vida. Todo aquele que ama a Deus com sinceridade e verdade, amará as almas pelas quais Cristo morreu. Se desejamos fazer bem às almas, nosso êxito neste sentido será proporcional à sua confiança na confiança e estima que lhes dispensamos. Fundamentos da Educação Cristã, pág. 281.
7- Por qual razão era Jesus acusado pelos sacerdotes e rabis?
Eu e o Pai somos um. João 10:30.
Jesus repeliu a acusação de blasfêmia. Minha autoridade, disse, para fazer a obra de que Me acusais, é o ser Eu o Filho de Deus, um com Ele em natureza, em vontade e em desígnio. Em todas as Suas obras de criação e providência, Eu coopero com Deus. O "Filho por Si mesmo não pode fazer coisa alguma, se o não vir fazer ao Pai." Os sacerdotes e rabis estavam repreendendo o Filho de Deus pela própria obra para cuja realização fora enviado ao mundo. Por seus pecados, haviam-se separado de Deus e estavam, em seu orgulho, agindo independentemente Dele. O Desejado de Todas as Nações, pág. 208.
Publicado em 11/05/2016