A fé genuína é um tesouro precioso que une a natureza humana à divina, levando à obediência e progresso espiritual. Pelo conhecimento de Deus e de Jesus, recebemos graça e paz, bem como promessas que nos tornam participantes da natureza divina. Essa fé deve ser cultivada continuamente, sendo o veículo para bênçãos espirituais. Assim, a vida cristã é um crescimento constante em glória e virtude.
01 – O que é justiça?
Justiça é obediência à lei. A lei requer justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz de apresentar-la. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 367).
02 – O que Deus ainda exige do homem? Mateus 5:48.
O Senhor não requer da alma humana menos hoje do que exigiu de Adão no Paraíso, antes da queda; perfeita obediência, justiça sem mácula. O que Deus requer, sob o concerto da graça, é exatamente tão amplo como o que requereu no Paraíso: harmonia com Sua lei, que é santa, justa e boa. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 373). O que Deus pediu de Adão antes de sua queda foi obediência perfeita a Sua lei. Deus requer agora o que exigiu de Adão - perfeita obediência, justiça completa, sem falha aos Seus olhos. (Mensagens Escolhidas vol. 2 pág. 381).
03 – por seus próprios méritos pode o homem apresentar esta justiça diante de Deus? Como ele se tornou por causa da transgressão? Isaías 64:6.
A lei requer justiça - vida justa, caráter perfeito; e isso não tem o homem para dar. Não pode satisfazer as reivindicações da santa lei divina. (O Desejado de Todas as Nações pág. 762). Vinde, pois, e buscai, e achareis. O reservatório de poder está aberto, pleno e livre. Vinde de coração humilde, não pensando que deveis fazer alguma boa obra para merecer o favor de Deus, ou que deveis melhorar-vos, antes de poderdes chegar a Cristo. Sois impotentes para fazer o bem, e não podeis melhorar vosso estado. À parte de Cristo não temos mérito algum, justiça alguma. Nossa pecaminosidade, nossa fraqueza, nossa imperfeição humana tornam impossível comparecer ante Deus a menos que estejamos vestidos com a imaculada justiça de Cristo. Devemos ser achados nEle, não tendo nossa própria justiça, mas a justiça que é em Cristo. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 333).
04 – Qual a única maneira de alcançar a justiça? Romanos 5:1.
A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de Seu Filho a crédito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho. Assim é que a fé é imputada como justiça; e a alma perdoada avança de graça em graça, de uma luz para luz maior. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 367).
05 – Qual foi o objetivo da morte de Cristo?
O conhecimento das reivindicações da lei extinguiria de nossa alma o último raio de esperança, se não tivesse sido provido ao homem um Salvador; mas a verdade, como é em Jesus, é um cheiro de vida para vida. O amado Filho de Deus morreu para que Deus pudesse imputar ao homem a Sua própria justiça, e não para que o homem ficasse na liberdade de quebrantar a santa lei de Deus, como Satanás procura fazer crer os homens. Pela fé em Cristo, pode o homem estar de posse do poder moral para resistir ao mal. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 317).
06 – Como foi a obediência de Cristo? João 8:46.
"Quem dentre vós Me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes?" João 8:46. Dia a dia, durante três anos, os inimigos de Cristo O haviam seguido, procurando encontrar uma mancha em Seu caráter. Satanás e toda a confederação do mal O tinham procurado vencer; mas coisa alguma nEle acharam de que se pudessem aproveitar. Os próprios demônios eram forçados a confessar: "Bem sei quem és: o Santo de Deus." Marcos 1:24. Jesus vivia a lei aos olhos do Céu, dos mundos não caídos e dos homens pecadores. Diante dos anjos, dos homens e dos demônios, havia Ele proferido, sem ser contestado, palavras que, partidas de quaisquer outros lábios, teriam sido uma blasfêmia: "Eu faço sempre o que Lhe agrada." (O Desejado de Todas as Nações págs. 467-468).
07 – O que Ele oferece ao homem? Apocalipse 19:8.
Mas Cristo, vindo à Terra como homem, viveu vida santa, e desenvolveu caráter perfeito. Este oferece Ele como dom gratuito a todos quantos o queiram receber. Sua vida substitui a dos homens. Assim obtêm remissão de pecados passados, mediante a paciência de Deus. Mais que isso, Cristo lhes comunica os atributos divinos. Forma o caráter humano segundo a semelhança do caráter de Deus, uma esplêndida estrutura de força e beleza espirituais. Assim, a própria justiça da lei se cumpre no crente em Cristo. Deus pode ser "justo e justificador daquele que tem fé em Jesus". Romanos 3:26. (O Desejado de Todas as Nações pág. 762).
08 – Qual a nossa única esperança? Isaías 45:22.
"Por Sua obediência perfeita satisfez Ele os reclamos da lei, e minha única esperança está em olhar para Ele como meu substituto e penhor, que obedeceu perfeitamente à lei por mim. Pela fé em Seus méritos estou livre da condenação da lei. Ele me veste de Sua justiça, que responde a todas as exigências da lei. Sou completo nAquele que introduz a justiça eterna. Ele me apresenta a Deus nas vestes imaculadas das quais nenhum fio foi tecido por qualquer instrumento humano. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 396).
09 – Quando o homem é justificado? Marcos 1:15; Atos 2:38.
A justificação pela fé é um mistério para muitos. O pecador é justificado por Deus quando se arrepende de seus pecados. Ele vê a Jesus sobre a cruz do Calvário. Por que todo esse sofrimento? A lei de Jeová foi violada. A lei do governo de Deus no Céu e na Terra foi transgredida, e é declarado que a penalidade do pecado é a morte. (Mensagens Escolhidas vol. 3 pág. 193). Se quiserdes ficar firmes através do tempo de angústia, tereis de conhecer a Cristo e apropriar-vos do dom de Sua justiça, que Ele atribui ao pecador arrependido. (Review and Herald, 22 de novembro de 1892. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 363).
10 – O que é justificação? Mateus 9:2.
Perdão e justificação são uma só e a mesma coisa. Pela fé, o crente passa da posição de rebelde, de filho do pecado e de Satanás, para a posição de súdito leal de Cristo Jesus, não por causa de alguma bondade inerente, mas porque Cristo o recebe como Seu filho, por adoção. O pecador obtém o perdão de seus pecados, porque esses pecados são carregados por seu Substituto e Penhor. O Senhor (Jesus) fala a Seu Pai celestial, dizendo: "Este é Meu filho. Eu o absolvo da condenação da morte, dando-lhe Minha apólice de seguro de vida - a vida eterna - porque tomei o seu lugar e sofri por seus pecados. Ele é mesmo Meu filho amado." Assim o homem, perdoado e revestido das belas vestes da justiça de Cristo, se encontra irrepreensível diante de Deus. (Fé e Obras pág. 93).
11 – Ao recebermos a justiça de Cristo, como Ele nos apresenta a Deus? Miquéias 7:18-19.
Quem pode compreender a natureza dessa justiça que restaura o pecador crente, apresentando-o a Deus sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante? Temos a empenhada palavra de Deus de que Cristo se nos tornou justiça, santificação e redenção. (Fé e Obras pág. 98). Quando Deus perdoa ao pecador, anula o castigo que ele merece e o trata como se não tivesse pecado, recebe-o no favor divino e o justifica em virtude dos méritos da justiça de Cristo. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 389). Não devemos servir a Deus como se não fôssemos humanos, mas servi-Lo na natureza que temos, a qual foi redimida pelo Filho de Deus; por meio da justiça de Cristo estaremos perdoados diante de Deus, e como se nunca houvéssemos pecado. (Mensagens Escolhidas vol. 3 pág. 140).
12 – Quem somente pode apresentar nossas petições a Deus? Por quê? Hebreus 9:24.
Os cultos, as orações, o louvor, a penitente confissão do pecado, sobem dos crentes fiéis, qual incenso ao santuário celestial, mas passando através dos corruptos canais da humanidade, ficam tão maculados que, a menos que sejam purificados por sangue, jamais podem ser de valor perante Deus... Ele segura perante o Pai o incensário de Seus próprios méritos, nos quais não há mancha de corrupção terrestre. Nesse incensário reúne Ele as orações, o louvor e as confissões de Seu povo, juntando-lhes Sua própria justiça imaculada. Então, perfumado com os méritos da propiciação de Cristo, o incenso ascende perante Deus completa e inteiramente aceitável. Voltam então graciosas respostas. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 344). A prece do humilde suplicante apresenta-a como Seu próprio desejo em favor daquela alma. Toda sincera oração é ouvida no Céu. Talvez não seja expressa fluentemente; mas se nela está o coração, ascenderá ao santuário em que Jesus ministra, e Ele a apresentará ao Pai sem uma palavra desalinhada, sem uma dificuldade de enunciação, bela e fragrante com o incenso de Sua própria perfeição. (O Desejado Todas as Nações pág. 667).
13 – Como Deus nos vê? Apocalipse 19:7-8.
"Em Meu nome" ordenou Jesus aos discípulos que orassem. No nome de Cristo Seus seguidores devem subsistir diante de Deus. Graças ao valor do sacrifício feito por eles, são estimados aos olhos do Senhor. Em virtude da imputada justiça de Cristo, são reputados preciosos. Por amor de Cristo o Senhor perdoa aos que O temem. Não vê neles a vileza do pecador. Neles reconhece a semelhança de Seu Filho, em quem eles crêem. (O Desejado de Todas as Nações pág. 667). Ele nos apresenta ao Pai, trajados nas vestes brancas de Seu próprio caráter. Ele roga a Deus em nosso favor, dizendo: Eu tomei o lugar do pecador. Não olhes a este filho desgarrado, mas a Mim. E quando Satanás intervém em altos brados contra nossa alma, acusando-nos de pecado, e reivindicando-nos como presa sua, o sangue de Cristo intercede com maior poder. (O Maior Discurso de Cristo pág. 9). Assim, serei vosso representante no Céu. O pai não vê vosso caráter defeituoso, mas vos olha revestidos de Minha perfeição. Sou o meio pelo qual as bênçãos do Céu descerão a vós. E todo aquele que Me confessa, partilhando Meu sacrifício pelos perdidos, será confessado como participante na glória e alegria dos salvos. (O Desejado de Todas as Nações pág. 357). Jesus está em pé no Santo dos Santos, para comparecer agora na presença de Deus por nós. Ali, Ele não cessa de apresentar Seu povo, momento após momento, perfeito nEle. No entanto, por sermos assim representados perante o Pai, não devemos imaginar que podemos abusar de Sua misericórdia, tornando-nos descuidados, indiferentes e comodistas. Cristo não é o ministro do pecado. Somos perfeitos nEle, aceitos no Amado, unicamente se permanecemos nEle pela fé. (Fé e Obras pág. 97).
Publicado em 12/03/2014