A fé genuína é um tesouro precioso que une a natureza humana à divina, levando à obediência e progresso espiritual. Pelo conhecimento de Deus e de Jesus, recebemos graça e paz, bem como promessas que nos tornam participantes da natureza divina. Essa fé deve ser cultivada continuamente, sendo o veículo para bênçãos espirituais. Assim, a vida cristã é um crescimento constante em glória e virtude.
1ª – Quando se reuniam os homens de Israel o que faziam os ofertantes publicamente?
Então protestarás perante o Senhor teu Deus, e dirás: Siro miserável foi meu pai, e desceu ao Egito, e ali peregrinou com pouca gente: porém ali cresceu até vir a ser nação grande, poderosa e numerosa. Deuteronômio 26:5.
Reunindo-se no tabernáculo os homens de Israel, carregados com as primícias do campo, dos pomares e dos vinhedos, fazia-se um reconhecimento público da bondade de Deus. Quando o sacerdote aceitava o donativo, o ofertante, falando como que na presença de Jeová, dizia: "Siro [Arameu] miserável foi meu pai" (Patriarcas e Profetas pág. 527).
2ª – Qual era o intuito de Deus?
Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas em ti.
Gálatas 3:8.
Era intuito de Deus que Seu povo Israel fosse portador de luz a todos os habitantes da Terra. Mantendo seu culto público estavam a dar testemunho da existência e soberania do Deus vivo. E era privilégio deles sustentar este culto, como expressão de sua fidelidade e amor para com Ele. O Senhor ordenou que a difusão da luz e verdade na Terra dependesse dos esforços e das ofertas daqueles que são participantes do dom celestial. (Patriarcas e Profetas pág. 526).
3ª – Como devia ser chamado o povo de Deus pelas outras nações e por que?
“E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos exércitos.” Malaquias 3:11 e 12.
As contribuições exigidas dos hebreus para fins religiosos e caritativos, montavam a uma quarta parte completa de suas rendas. Uma taxa tão pesada sobre os recursos do povo poder-se-ia esperar que os reduzisse à pobreza; mas, ao contrário, a fiel observância destes estatutos era uma das condições de sua prosperidade. Sob a condição de sua obediência, Deus lhes fez esta promessa: "Por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo não vos será estéril. ... E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor dos Exércitos." Mal. 3:11 e 12. (Patriarcas e Profetas, pág. 527).
4ª – O que o Senhor ordenou?
O Senhor ordenou que a difusão da luz e verdade na Terra dependesse dos esforços e das ofertas daqueles que são participantes do dom celestial. Ele poderia ter feito dos anjos os embaixadores de Sua verdade; poderia tornar conhecida Sua vontade, assim como proclamara a lei do Sinai, com Sua própria voz; mas em Seu amor e sabedoria infinitos chamou os homens para se tornarem colaboradores Seus, escolhendo-os a fim de fazerem esta obra. (Patriarcas e Profetas pág. 528).
5ª – O que era necessário para manter o culto e as ordenanças?
Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. Malaquias 3:10.
Nos dias de Israel os dízimos e as ofertas voluntárias eram necessários para manterem as ordenanças do culto divino. Deveria o povo de Deus dar menos neste tempo? O princípio estabelecido por Cristo é que nossas ofertas a Deus sejam em proporção à luz e privilégios recebidos. "A qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá." Lucas 12:48. (Patriarcas e Profetas pág. 528).
6ª – O que mais requer de nós hoje?
Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas, ainda que, amando-vos cada vez mais, seja menos amado. II Coríntios 12:15.
Aumentando-se as nossas bênçãos e privilégios - e, acima de tudo, tendo nós presente o sacrifício sem-par do glorioso Filho de Deus - não deveria a nossa gratidão ter expressão em dádivas mais abundantes a fim de levar a outros a mensagem da salvação? A obra do evangelho, ao ampliar-se, requer maior provisão para sustentá-la do que era exigida antigamente; e isto torna agora a lei dos dízimos e ofertas de mais imperiosa necessidade mesmo do que sob a economia hebreia. (Patriarcas e Profetas pág. 528,529).
7ª – O que ocorreria se o povo fosse mais liberal?
E depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. Malaquias 3:10 up.
Se o povo de Deus concorresse liberalmente para Sua causa pelas suas dádivas voluntárias, em vez de recorrer a métodos não cristãos e profanos a fim de encher o tesouro, Deus seria honrado, e muito mais almas seriam ganhas para Cristo. (Patriarcas e Profetas pág. 529).
8ª – O que não foi empregado por Moisés no plano de construir o tabernáculo?
O plano de Moisés para angariar meios para a construção do tabernáculo teve grande êxito. Nenhuma insistência foi necessária. Tampouco empregou qualquer dos expedientes a que as igrejas em nosso tempo tantas vezes recorrem. Não fez uma grande festa. Não convidou o povo para cenas de alegria, danças, diversões gerais; tampouco instituiu as loterias, nem qualquer coisa desta natureza profana, com o fim de obter meios para construir o tabernáculo de Deus. (Patriarcas e Profetas pág. 529).
9ª – O que foi ordenado a Moisés para a construção do tabernáculo?
Tomai do que tendes uma oferta para o Senhor; cada um, cujo coração é voluntariamente disposto, a trará por oferta alçada ao Senhor: ouro, prata e cobre. Êxodo 35:5.
O Senhor ordenou a Moisés que convidasse os filhos de Israel a trazerem suas ofertas. Ele aceitava donativos de todos os que dessem voluntariamente, de coração. E as ofertas vieram em tão grande abundância que Moisés mandou o povo deixar de trazer, pois já haviam suprido mais do que poderia ser usado. (Patriarcas e Profetas pág. 529).
10ª – Que responsabilidade pesa sobre cada homem?
Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. Mateus 25:14.
Deus fez dos homens os Seus administradores. A propriedade que Ele pôs em suas mãos são os meios que Ele proveu para a propagação do evangelho. Àqueles que se mostrarem mordomos fiéis Ele confiará maiores bens. Diz o Senhor: "Aos que Me honram honrarei." (Patriarcas e Profetas pág. 529).
11ª - Quando seu povo dá de bom coração, o que lhe acompanha?
"Deus ama ao que dá com alegria" (II Coríntios 9:7), e, quando Seu povo, de coração grato, Lhe trazem seus dons e ofertas, "não com tristeza, ou por necessidade", Sua bênção os acompanhará, conforme Ele prometeu. "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimento na Minha casa, e depois fazei prova de Mim, diz o Senhor dos exércitos, se Eu vos não abrir as janelas do Céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança." (Patriarcas e Profetas pág. 529).
Publicado em 12/03/2014