Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento

Meditação do Dia - Transformados de Glória em Glória

Meditação do Dia - Transformados de Glória em Glória

Quando iluminado pelo Espírito, o crente contempla a perfeição de Jesus, reconhece seu próprio pecado e incapacidade, mas encontra em Cristo inocência e poder infinito. Ele se alegra profundamente pelo sacrifício de Cristo, que nos concede Sua justiça. O eu se torna insignificante; Jesus é tudo.

A Mensagem que determina o destino dos Homens

LIÇÃO 02 - O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO

Texto básico: Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte. Pois vede quanto cuidado não produziu em vós isto mesmo, o serdes contristados segundo Deus! Sim, que defesa própria, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo provastes estar inocentes nesse negócio. II Coríntios 7:10,11.

01 – Como se manifesta o verdadeiro arrependimento?

A verdadeira tristeza pelo pecado é o resultado da operação do Espírito Santo. Este revela a ingratidão da alma que menosprezou e ofendeu o Salvador, levando-nos contritos ao pé da cruz. Por todo pecado é Jesus novamente ferido; e ao olharmos Àquele a quem traspassamos, choramos as transgressões que Lhe trouxeram angústia. Tal pranto levará à renúncia do pecado. (O Desejado de Todas as Nações pág. 300).

02 – O que o verdadeiro arrependimento opera na alma? Ezequiel 33:14,15.

Não há evidência de genuíno arrependimento, a menos que se opere a reforma. Restituindo o penhor, devolvendo aquilo que roubara, confessando os pecados e amando a Deus e ao próximo, pode o pecador estar certo de que passou da morte para a vida.(O Caminho a Cristo pág. 59). Não é genuíno nenhum arrependimento que não opere a reforma. A justiça de Cristo não é uma capa para encobrir pecados não confessados e não abandonados; é um princípio de vida que transforma o caráter e rege a conduta. Santidade é integridade para com Deus; é a inteira entrega da alma e da vida para habitação dos princípios do Céu. (O Desejado de Todas as Nações pág. 555). O verdadeiro arrependimento é mais que tristeza pelo pecado. É uma decidida renúncia ao mal. (Patriarcas e Profetas pág. 557).

03 – Uma tristeza que não opera reforma é arrependimento genuíno? O que causou essa tristeza? Juízes 10:10-13.

De novo o povo procurou auxílio dAquele a quem tanto haviam abandonado e insultado. "Os filhos de Israel clamaram ao Senhor, dizendo: Contra Ti havemos pecado, porque deixamos a nosso Deus, e servimos aos baalins." Juízes 10:10-16. Mas a tristeza não operara o verdadeiro arrependimento. O povo lamentava porque seus pecados lhes haviam acarretado sofrimento, mas não porque tivessem desonrado a Deus pela transgressão de Sua santa lei. (Patriarcas e Profetas pág. 557). Entristecemo-nos muitas vezes, porque nossas más ações nos trazem desagradáveis conseqüências; mas isso não é arrependimento. (O Desejado de Todas as Nações pág. 300).

04 – Esaú, Balaão, Judas e Faraó manifestaram arrependimento sincero? O que eles lamentaram? Hebreus 12:16,17.

Muitos há que não compreendem a verdadeira natureza do arrependimento. Multidões de pessoas se entristecem pelos seus pecados, efetuando mesmo exteriormente uma reforma, porque receiam que seu mau procedimento lhes traga sofrimentos. Mas não é este o arrependimento segundo o sentido que lhe dá a Bíblia. Lamentam antes os sofrimentos, do que o próprio pecado. Tal foi a tristeza de Esaú quando viu que perdera para sempre o direito da primogenitura. Balaão, aterrado à vista do anjo que se lhe pusera no caminho com a espada alçada, reconheceu seu pecado porque temia que devesse perder a vida; não teve, porém, genuíno arrependimento do pecado, nem mudança de propósito ou aborrecimento do mal. Judas Iscariotes, depois de haver traído seu Senhor, exclamou: "Pequei, traindo sangue inocente." Mateus 27:4. A confissão foi arrancada de sua alma culpada, por uma horrível consciência de condenação e temerosa expectação do juízo. As conseqüências que o aguardavam enchiam-no de terror; mas não houve em sua alma uma profunda e dolorosa tristeza por haver traído o imaculado Filho de Deus e negado o Santo de Israel. Faraó, quando sofria sob os juízos de Deus, reconheceu seu pecado, para escapar a castigos posteriores; mas voltava a desafiar o Céu apenas suspensas as pragas. Todos esses lamentaram as conseqüências do pecado, mas não se entristeceram pelo próprio pecado. (O Caminho a Cristo págs. 23-24).

05 – Foi sincero o arrependimento de Zaqueu? Como podemos provar? Lucas 19:7-9.

A poucos quilômetros apenas de Jericó, pregara João Batista no Jordão, e Zaqueu ouvira falar do chamado ao arrependimento. A instrução aos publicanos: "Não peçais mais do que o que vos está ordenado" (Lucas 3:13), conquanto aparentemente desatendida, impressionara-lhe o espírito. Conhecia as Escrituras, e estava convencido de que era injusto seu proceder. Zaqueu começou imediatamente a obedecer à convicção que dele tomara posse, e a fazer restituição àqueles a quem prejudicara. Principiava a compreender quão amargos são os frutos do pecado, e quão difícil é a senda daquele que busca voltar de uma carreira de erros. Ser mal compreendido, enfrentar a suspeita e a desconfiança no esforço de corrigir seus erros, dura coisa era de sofrer... Antes de Zaqueu ter contemplado o rosto de Cristo, começara a fazer aquilo que tornava manifesto ter ele arrependimento sincero. Antes de ser acusado pelos homens, confessara seu pecado. Submetera-se à convicção do Espírito Santo e começara a cumprir o ensino das palavras escritas para o antigo Israel, bem como para nós mesmos... Mas tão depressa se submeteu o publicano à influência do Espírito Santo, lançou de sua vida todo proceder contrário à integridade. (O Desejado de Todas as Nações págs. 553-555).

06 – O chamado ao arrependimento e a justificação são a mesma coisa? Qual é a obra do arrependimento?

O chamado e a justificação não são a mesma coisa. O chamado é o atrair do pecador para Cristo e é a operação do Espírito Santo no coração, convencendo do pecado e convidando ao arrependimento. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 390). Sem arrependimento não há salvação. Nenhum pecador impenitente pode crer com o coração para a justiça. Romanos 10:10. O arrependimento é por Paulo descrito como uma piedosa tristeza pelo pecado, a qual "opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende". II Coríntios 7:10. Este arrependimento não tem em si coisa alguma da natureza do mérito, mas prepara o coração para a aceitação de Cristo como único Salvador, única esperança do pecador perdido. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 365).

07 – Por meio de que deve ser obtido o arrependimento? Atos 5:31.

Aquele que deseja tornar-se filho de Deus tem de receber a verdade de que o arrependimento e o perdão devem ser obtidos por meio de nada menos que a expiação de Cristo. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 393). O arrependimento, não menos do que o perdão e a justificação, é dom de Deus, e não pode ser experimentado a não ser que seja concedido à alma por Cristo. Se somos atraídos a Cristo, é-o por Seu poder e virtude. A graça da contrição vem por meio dEle, e dEle vem a justificação. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 391).

08 – O que nos leva ao arrependimento? O que o pecador é levado a contemplar? E o que deve ser renunciado? João 3:16.

Satanás está determinado a que os homens não vejam o amor de Deus, que O levou a dar Seu Filho unigênito para salvar a raça perdida; pois é a bondade de Deus que leva os homens ao arrependimento. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 156). Quando o pecador contempla a Jesus erguido na cruz, sofrendo a culpa do transgressor, suportando a pena do pecado; quando ele contempla o aborrecimento de Deus ao pecado, na terrível manifestação da morte na cruz, e Seu amor pelo homem caído, ele é levado ao arrependimento para  com  Deus  por  haver  transgredido  a lei,  que é santa,  justa e boa. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 324). É Ele representado como esperando e batendo à porta do coração. Então, por que não entra? É porque o amor do pecado fechou a porta do coração. Logo que consintamos em renunciar ao pecado, reconhecendo nossa culpa, é removida a barreira entre a alma e o Salvador. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 325).

09 - Pode o pecador arrepender-se por si mesmo? Por quê? Jeremias 13:23.

Muitos se acham confundidos quanto ao que constitui os primeiros passos na obra da salvação. O arrependimento é considerado uma obra que o pecador deve realizar por si mesmo, a fim de poder chegar a Cristo. Pensam que o pecador deve por si mesmo conseguir a habilitação para obter a bênção da graça de Deus. Mas, conquanto seja verdade que o arrependimento deve preceder o perdão, pois é unicamente o coração quebrantado e contrito que é aceitável a Deus, o pecador não pode produzir em si o arrependimento, ou preparar-se para ir a Cristo. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 390). Pois bem, como é que um homem se arrepende? É algo dele mesmo? Não; porque o coração natural está em inimizade com Deus. (Fé e Obras pág. 56).

10 – Quem nos concede o arrependimento? Qual é a sua obra? João 16:8,13.

É o Espírito Santo que nos concede arrependimento. Jesus nos atrai para Si por meio de Seu divino Espírito; e pela fé no Seu sangue somos purificados do pecado: "O sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado." I João 1:7. (Mensagens Escolhidas  vol. 3 págs. 196-197). Quem, a não ser o Espírito Santo, apresenta à mente a norma moral de justiça e convence do pecado, produzindo tristeza segundo Deus, a qual ocasiona arrependimento do qual ninguém precisa arrepender-se, e inspira o uso da fé nAquele que é o único que pode salvar de todo pecado?(Mensagens Escolhidas vol. 3 págs. 137-138). O arrependimento, assim como o perdão, é dom de Deus por meio de Cristo. É pela influência do Espírito Santo que somos convencidos do pecado, e sentimos nossa necessidade de perdão. (Mensagens Escolhidas vol. 1 pág. 353).

Publicado em 12/03/2014

Gostou do conteúdo? Compartilhe!

Igreja do Sétimo Dia - Movimento do Advento