Muitos ainda não compreendem o verdadeiro significado das simbologias apocalípticas. Entender como as profecias se relacionam e qual é o seu verdadeiro sentido pode transformar nossa percepção dos acontecimentos ao nosso redor. Embora muitos atribuam a marca da besta a números, pessoas, códigos e outras explicações, é impossível interpretar corretamente essa profecia sem esclarecer quem realmente é a besta e qual é o seu plano para a humanidade. Neste artigo, oferecemos um resumo esclarecedor sobre esse tema crucial.
Publicado em 19/09/2024 - 166 visitas - 0 Comentários
"Vi outro anjo subir do lado do sol nascente, com o selo do Deus vivo. Ele clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, dizendo: ‘Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus.’" (Apocalipse 7:2,3). "Ela faz com que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, o nome da besta ou o número do seu nome." (Apocalipse 13:16,17) Esses textos nos revelam uma mensagem crucial: enquanto Deus deseja selar o Seu povo, as bestas de Apocalipse 13 também buscam marcar a humanidade. A compreensão correta desses selos ou sinais é essencial. Afinal, como poderíamos evitar o sinal da besta e receber o selo de Deus se não soubermos o que eles realmente significam? Vamos direto ao ponto e entender o que representa o sinal de Deus para o Seu povo.
"Também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica." (Ezequiel 20:12) "Santificai os meus sábados, e eles servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus." (Ezequiel 20:20). A Bíblia revela de maneira clara e incontestável que o sábado do sétimo dia é um sinal entre Deus e Seu povo. Mas o que, exatamente, o sábado simboliza para o povo de Deus? Vamos aprofundar essa questão com os textos a seguir.
"Porque em seis dias fez o Senhor os céus, a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou." (Êxodo 20:11). "Vi outro anjo voar pelo meio do céu, tendo o evangelho eterno, para proclamar aos que habitam sobre a terra, a toda nação, tribo, língua e povo, dizendo em alta voz: ‘Temei a Deus e dai-lhe glória, porque é chegada a hora do Seu juízo. Adorai aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas.’" (Apocalipse 14:6,7). O texto de Êxodo 20:11 apresenta o sábado do sétimo dia como o quarto mandamento da Lei de Deus e como um sinal da autoridade do único Deus verdadeiro, o Criador. Ele declara: "fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há". Portanto, santificar o sábado é reconhecer a autoridade divina e Seu poder criador. Na mensagem do primeiro anjo em Apocalipse 14:6,7, conhecida como "o evangelho eterno", há um convite global para que toda a humanidade tema a Deus: "Adorai aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas". Esse texto claramente faz alusão à santificação do sábado. Além disso, em Daniel 7:25, é dito: "E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues em suas mãos por um tempo, tempos e metade de um tempo". Aqui vemos a tentativa de alteração dos tempos e da lei de Deus, incluindo o sábado.
Os católicos romanos reconhecem que a mudança do sábado foi feita pela sua igreja, e declaram que os protestantes, observando o domingo, estão reconhecendo o poder desta. No "Catecismo Católico da Religião Cristã", em resposta a uma pergunta sobre o dia a ser observado em obediência ao quarto mandamento, faz-se esta declaração: "Enquanto vigorou a antiga lei, o sábado era o dia santificado, mas a igreja, instruída por Jesus Cristo, e dirigida pelo Espírito de Deus, substituiu o sábado pelo domingo; assim, santificamos agora o primeiro dia, e não o sétimo dia. Domingo quer dizer, e agora é, dia do Senhor." O Grande Conflito Pág. 447,448
Como sinal da autoridade da Igreja Católica, os escritores romanistas citam "o próprio ato da mudança do sábado para o domingo, que os protestantes admitem; ... porque, guardando o domingo, reconhecem o poder da igreja para ordenar dias santos e impor sua observância sob pena de incorrer em pecado". - Resumo da Doutrina Cristã, H. Tuberville. Que é, pois, a mudança do sábado senão o sinal da autoridade da Igreja de Roma ou "o sinal da besta"? O Grande Conflito Pág. 448
A profecia de Daniel 7:25 descreve um poder que se levantaria para proferir "palavras contra o Altíssimo" e "mudar os tempos e a Lei." Essa profecia se cumpriu nas alterações feitas pela Igreja Católica Romana na Lei de Deus, em especial na substituição do sábado pelo domingo, tornando a observância do primeiro dia da semana um sinal da autoridade da Igreja. Isso contrasta diretamente com o sábado do sétimo dia, que o Senhor abençoou, santificou e estabeleceu como um sinal entre Ele e Seu povo. No livro “O Grande Conflito”, esse tema é abordado em profundidade, com explicações detalhadas sobre essas mudanças.
“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” II Tessalonicenses 2:3,4. No desfecho desta controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes - os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. Se bem que a igreja e o Estado reúnam o seu poder a fim de obrigar "a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos", a receberem "o sinal da besta" (Apoc. 13:16), o povo de Deus, no entanto, não o receberá. O profeta de Patmos contempla "os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número de seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, ... e o cântico do Cordeiro". Apoc. 15:2 e 3. O Grande Conflito Pág. 450
“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” Apocalipse 14:12. Neste grande conflito que precede a breve volta de Jesus, o tema central é a adoração. Em Apocalipse 13:12,15, vemos que, através do poder chamado de "primeira besta," Satanás busca ser adorado por toda a humanidade, um desejo que ele nutre desde que se rebelou contra o governo de Deus. Como Isaías 14:13-15 nos revela: "Dizias no teu coração: Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono [...] Serei semelhante ao Altíssimo." No entanto, ele será levado "ao mais profundo do abismo."
Por outro lado, Apocalipse 14:7 traz uma mensagem solene, chamando-nos a adorar "aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas." Isso nos coloca diante de uma escolha crucial, pois, como mencionado no livro "O Grande Conflito" (pág. 450), "toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes: os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem, recebendo o seu sinal."
Que você, neste grande conflito, possa ser encontrado combatendo o bom combate do lado certo. O profeta João nos dá uma visão de esperança, declarando: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apocalipse 14:12)
Tenha bom ânimo! A guerra está no fim, e ainda há tempo de escolher de que lado estará quando tudo terminar.