Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se. Dan. 1:8.
Publicado em 07/05/2015 - 1834 visitas - 0 Comentários
Resolveu Daniel, firmemente, não contaminar-se com as finas iguarias do rei, nem com o vinho que ele bebia; então, pediu ao chefe dos eunucos que lhe permitisse não contaminar-se. Dan. 1:8.
Podemos não ter uma compreensão correta do assunto da temperança enquanto não a analisarmos do ponto de vista bíblico. E em nenhum lugar encontraremos uma ilustração mais compreensível e convincente da verdadeira temperança e suas consequentes bênçãos do que a que é propiciada pela história do profeta Daniel e seus companheiros na corte de Babilônia. …
Não fora o seu orgulho ou ambição que trouxera estes jovens à corte do rei, à convivência com aqueles que não conheciam nem temiam o verdadeiro Deus. Eles eram cativos numa terra estranha, e a sabedoria divina é que os colocara no lugar em que estavam. Analisaram sua condição, com suas dificuldades e perigos; e então, no temor de Deus, tomaram sua decisão. Mesmo correndo o risco de desagradar o rei, eles seriam fiéis à religião de seus pais. Obedeciam à lei divina, tanto a natural como a moral, e a bênção de Deus lhes deu força e graça, bem como capacidade intelectual.
Estes jovens haviam recebido uma educação correta cedo na vida; e agora, separados das influências do lar e do companheirismo religioso, eles honraram os instrutores de sua infância. Seus hábitos de abnegação estavam aliados a seriedade de propósito, diligência e firmeza. Eles não tinham tempo a perder em prazeres, vaidades e extravagâncias. Não eram movidos por orgulho ou ambições indignas; mas procuravam portar-se com dignidade, a fim de honrar o seu povo oprimido e glorificar Aquele a quem serviam.
Deus sempre honra os justos. Os jovens mais promissores de cada terra subjugada pelo grande conquistador, haviam sido ajuntados em Babilônia; no entanto, em meio a todos eles, os cativos hebreus eram sem igual. A postura ereta, o passo firme e elegante, o semblante sereno, demonstrando ter o sangue livre de impurezas, os sentidos imperturbados, o hálito puro – eram todos atestados de bons hábitos, e insígnias da grandeza com a qual a natureza honra aqueles que são obedientes às suas leis. E quando suas aptidões e capacidade foram testadas pelo rei, ao final de três anos de preparo, “entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias”. Dan. 1:19. Sua aguda percepção, sua linguagem escolhida e precisa, seu conhecimento extenso e variado, testificaram do extraordinário vigor e força de suas faculdades mentais.
A história de Daniel e seus companheiros foi registrada nas páginas da Palavra inspirada para o bem de todos os jovens de todas as épocas posteriores. … Os jovens de hoje podem dar um testemunho semelhante, mesmo sob circunstâncias igualmente desfavoráveis.
Fonte:
Meditação Matinal de Ellen White – Refletindo a Cristo – Pág. 133